Brasil
This article proposes a reading of Área Branca (1978) by F.H.P. Brandão on which to evaluate the author’s thinking on the relationship with body image and writing. Fiama thematizes a refusal of writing, on its western model, this representation delete the image-simulacrum, which convey a direct vitality to the body. So, the search for a new writing surface merges with the creation of a body that can house the images, according to the metaphor of feeding. In articulating the theme of refusal of writing and depth of body while feeding / digestion, we found the rates of re-reading the thought of Antonin Artaud in the work of Fiama.
Este artigo propõe uma leitura de Área Branca (1978) de Fiama H. P. Brandão na qual se avalia o pensamento da autora acerca da relação da imagem com o corpo e a escrita. Fiama tematiza uma recusa da escrita, em seu modelo ocidental, por esta excluir da representação a imagem-simulacro, que transmitiria uma vitalidade direta aos corpos. Assim, a procura de uma nova superfície de escrita confunde-se com a criação de um corpo que possa abrigar as imagens, segundo a metáfora da alimentação. Na articulação do tema da recusa da escrita, e o da profundidade corporal enquanto alimentação/digestão, encontramos os índices de uma releitura do pensamento de Antonin Artaud na obra de Fiama.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados