Ronaldo Luís Goulart Campello, Cynthia Farina
Este trabalho debruça-se sobre uma prática de escrita muito antiga. Uma escrita silenciosa e muda, particular e pessoal, em que cada um imprime os seus gestos e faz a escrita de si. Jazemos na era da informação. O projeto de extensão: “As cartas que escrevo. Correspondências físicas na era digital uma metodologia interdisciplinar de ensino e aprendizagem”, ganha força e estende-se a 2015, agora como projeto de pesquisa. O trabalho tem como campo de investigação a escrita de cartas pessoais de estudantes de um quinto ano do ensino fundamental de uma Escola Técnica Estadual no município de Pelotas-RS, Brasil. Surge latente a demanda de pesquisar os atravessamentos produzidos no docente e seus discentes envolvidos a partir dessa prática de ensino. Dessa proposta de trabalho, surge o método cartográfico de pesquisa, no qual interessa mais o processo do que os resultados, os movimentos que se pensou/pensam, na construção dos campos de estudo.
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