Resumen de Grupos de metabolitos secundarios del extracto etanólico de gliricidia sepium y su potencial antifúngico sobre colletotrichum acutatum

Lilia Urdaneta, María Elena Sanabria, Dorian Rodríguez, María Pérez de Camacaro

• español

  Gliricidia sepium es conocida en Venezuela con el nombre de ‘mata ratón’. Sus extractos vegetales tienen un gran potencial como fungicidas y han sido evaluados sobre hongos fitopatógenos.

  Con la finalidad de definir los grupos de metabolitos secundarios presentes en esta planta, se obtuvo por rotaevaporación el extracto etanólico de hojas colectadas en Yaritagua, estado Yaracuy, Venezuela. Los alcaloides, fenoles y flavonoides fueron detectados por cromatografía de capa fina y además de determinó la presencia de saponinas y aceites esenciales. Para establecer su potencial fungicida contra Colletotrichum acutatum, principal causante de la antracnosis del fruto de la fresa en los estados Lara y Trujillo, se evaluó el efecto del extracto sobre el crecimiento y esporulación de siete cepas del hongo a concentraciones de 0; 1; 1,5 y 2% v/v; y sobre la severidad de dos cepas del patógeno, en frutos de fresa maduros, al 0, 5, 10, 15 y 20% v/v. Para ambos ensayos el diseño fue completamente al azar con arreglo factorial 7×3 y 2×5, respectivamente. Los resultados indicaron presencia de aceites esenciales, fenoles, alcaloides, flavonoides y saponinas en el extracto etanólico de G. sepium. Hubo diferencias significativas (P<0,01) entre las concentraciones evaluadas in vitro, donde aquella al 2% produjo la mayor inhibición del crecimiento micelial y la esporulación. En los frutos sólo se presentaron diferencias significativas entre 0 (testigo) y 20%. El extracto etanólico de G. sepium mostró potencial como fungicida y puede ser usado para el manejo ecológico de la antracnosis del fruto de la fresa.

• English

  Gliricidia sepium is known in Venezuela as ‘mata ratón’ (‘mouse killer’). Its plant extracts have great potential as fungicides and have been evaluated on phytopathogenic fungi. In order to define the groups of secondary metabolites present in this plant, the ethanol extract of leaves collected in Yaritagua, Yaracuy State, Venezuela, was obtained by roto-evaporation.

  Alkaloids, phenols and flavonoids were detected in thin layer chromatography and the presence of saponins and essential oils was also determined. To establish its potential as a fungicide against Colletotrichum acutatum, the main cause of antrachnosis the strawberry fruits in the Lara and Trujillo States, the effect of the extract on growth and sporulation of seven strains of the fungus at concentrations of 0, 1, 1.5 and 2% v/v, and on the severity of two strains of the pathogen on mature fruits at 0, 5, 10, 15 and 20% v/v. Both essays were designed as random with factorial arrays of 7×3 y 2×5, respectively.

  Results indicated the presence of essential oils, phenols, alkaloids, flavonoids and saponins in the ethanol extract of G.

  sepium. There were significant differences (P<0.01) between the concentrations evaluated in vitro, whre that at 2% produced the largest inhibition of mycelial growth and sporulation.

  In fruits, significant differences were only present between 0 (control) and 20%. The ethanol extract of G. sepium showed fungicidal potential and can be used for the ecological management of strawberries.

• português

  Gliricidia sepium é conhecida na Venezuela com o nome de ‘mata ratón’, que quer dizer ‘mata camundongo’, e seus extratos vegetais têm um grande potencial como fungicidas e têm sido avaliados sobre fungos fito patogênicos. Com a finalidade de definir os grupos de metabólitos secundários presentes nesta planta, se obteve por rotaevaporação o extrato etanólico de folhas coletadas em Yaritagua, estado Yaracuy, Venezuela. Os alcaloides, fenóis e flavonoides foram detectados por cromatografia de capa fina. Além disso, se determinou a presença das saponinas e óleos essenciais. Para estabelecer seu potencial fungicida contra Colletotrichum acutatum, principal causante da antracnose do fruto do morango nos estados Lara e Trujillo, se avaliou o efeito do extrato sobre o crescimento e esporulação de sete cepas do fungo em concentrações de 0; 1; 1,5 e 2% v/v; e sobre a severidade de duas cepas do patógeno, em frutos de morango maduros, ao 0, 5, 10, 15 e 20% v/v. Para ambos ensaios o desenho foi completamente aleatório com arranjo fatorial 7×3 e 22×5, respectivamente. Os resultados indicaram presença de óleos essenciais, fenóis, alcaloides, flavonoides e saponinas no extrato etanólico de G. sepium. Houve diferenças significativas (P<0,01) entre as concentrações avaliadas in vitro, onde aquela aos 2% produziu a maior inibição do crescimento micelial e esporulação.

  Nos frutos somente se apresentaram diferenças significativas entre 0 (testemunha) e 20%. O extrato etanólico de G.

  sepium mostrou potencial como fungicida e pode ser usado para o manejo ecológico da antracnose do fruto do morango.