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Resumen de Inflamação e desnutrição numa unidade de terapia renal substitutiva do Nordeste do Brasil

Leila Virginia Da Silva Prado, Eduila Maria Couto Santos, Marcella Campos Lima da Luz, Palena Cabral da Silva, Patrícia Calado Ferreira Pinheiro Gadelha

  • Introdução: Pacientes em tratamento hemodialí- tico apresentam alta taxa de ocorrência de processos inflamatórios e de desnutrição, o que contribui para o mau prognóstico da doença renal crônica.

    Objetivo: Verificar a presença de inflamação e desnutrição em pacientes submetidos à hemodiálise numa unidade de terapia renal substitutiva da cidade do Recife, na região Nordeste.

    Métodos: O estado nutricional foi avaliado através de indicadores antropométricos, laboratoriais e da Avaliação Subjetiva Global (ASG). A proteína C reativa ultra sensível (PCR) foi utilizada para classificar o perfil inflamatório dos pacientes. Os dados foram analisados no programa SPSS 8.0.

    Resultados: Dos 30 pacientes estudados, 56,6% eram homens com média de idade de 53,4 ± 13,3 anos e tempo de hemodiálise em torno de 44,0 ± 32,5 meses.

    Segundo a ASG, 15 pacientes (50%) estavam desnutridos e de acordo com os valores de PCR, 23 (76,6%) pacientes apresentaram sinais de inflamação. O grupo dos inflamados apresentou significativamente maior tempo de tratamento hemodialítico, maior eficiência da diálise e níveis séricos mais baixos de creatinina quando comparados ao grupo sem sinais de inflamação. Não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os parâmetros antropométricos e a albumina sérica dos pacientes com ou sem sinal de inflamação.

    Conclusão: A desnutrição e inflamação estiveram presentes de forma marcante entre os pacientes renais avaliados. O estado inflamatório não se mostrou suficiente para resultar em alterações bioquímicas e nutricionais nesta população.


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