No presente trabalho pretende-se analisar o processo pelo qual a técnica deixa de ser um instrumento nas mãos do sujeito humano para torná-lo um objeto, em vista de sua própria refabricação ou reinvenção. Para tanto, analisar-se-á o modo como Hans Jonas examina o processo da revolução científica e tecnológica moderna, a partir de seis estágios: a mecânica, a química, a elétrica, a eletrônica e a biológica. Tal processo faria da era moderna a era do desencantamento. Aliado ao desenvolvimento tecnológico, o autor identifica a gravidade da crise niilista que leva à neutralização metafísica da imagem do homem, abrindo caminho para a sua reconstituição através do prolongamento da vida, do controle do comportamento e da manipulação genética.
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