Brasil
Neste artigo eu examino os principais escritos de Tarski sobre a verdade. Defendo que a concepção tarskiana de verdade é correspondentista e que a definição não é. ‘Concepção’, nessa formulação, designa o propósito do autor e ‘definição’, por outro lado, aponta para o resultado que ele efetivamente alcançou. Para detalhar esse entendimento eu elaboro respostas para as seguintes perguntas: o que Tarski se propunha solucionar? Qual é o resultado que ele efetivamente alcançou? Por que o resultado não reedita a teoria correspondentista? A exposição segue uma metodologia que se pode chamar analítico-reconstrutiva, em virtude das remissões constantes à obra de Tarski bem como dos diversos exemplos e aplicações.
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