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Resumen de Ocorrência de metacercária de sphincterodiplostomum musculosum (digenea, diplostomidae) parasitando olhos de steindachnerina insculpta (characiformes: curimatidae) capturados no rio paranapanema, brasil: resultados parciais

  • No Brasil, parasitas da família Diplostomidae, como Sphincterodiplostomum musculosum, foram descritos parasitando diversas espécies de peixes em ambientes naturais. A presença deste parasita, em casos extremos, pode causar algumas patologias como exoftalmia, descolamento da retina, opacidade do cristalino e cegueira. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de metacercárias de S. musculosum em olhos de peixe Steindachnerina insculpta no rio Paranapanema, Estado de São Paulo, Brasil. Os peixes foram coletados de abril a julho/2011 utilizando-se de redes de espera com esforço padronizado com malhagens variando entre 3 e 14 cm entre nós opostos, expostas por 16 a 18 horas. Um total de 12 exemplares de S. insculpita foi analisado, sendo 3 machos, 6 fêmea e 3 indivíduos de sexo indeterminado. Os dados biométricos dos peixes foram determinados utilizando uma balança de precisão e ictiometro: comprimento padrão (média = 9,1 cm; 8,1 � 10,1 cm), peso total em gramas (média = 17,6 g; 14,2 � 24,5 g). Os olhos foram retirados com auxílio de pinças e examinados em estereomicroscópio. Os helmintos encontrados foram comprimidos entre lâmina-lamínula, fixados em AFA (álcool 70%: 93 ml, formalina: 5 ml, ácido acético: 2 ml) e conservados em álcool 70%. Posteriormente, os helmintos coletados foram corados com carmim e diafanizados com eugenol. O coeficiente de correlação de Spearman (rs) foi usado para determinar possíveis correlações entre o comprimento/peso do hospedeiro e a intensidade de infecção após checar os pressupostos de normalidade (teste de Lilliefors). As metacercárias de S. musculosum foram encontradas parasitando os olhos de S. insculpta com uma prevalência de 100% e intensidade média de infecção de 20,9 ± 6,9, sendo que o número de parasitas por hospedeiro variou de 5 a 88. Nenhuma correlação foi encontrada entre o comprimento (rs = -0,0152; p = 0,9625) ou peso (rs = 0,1968; p = 0,5399) com a intensidade de infecção. Visando contribuir com o conhecimento da distribuição geográfica de parasitas de peixes em rios brasileiros, este trabalho apresenta o registro de S. musculosum em olhos de S. insculpita capturados no rio Paranapanema, Brasil. Projeto financiado: CAPES/FAPESP.


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