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Resumen de Toxoplasma gondii: diagnóstico sorológico e isolamento em suínos de criação artesanal no sul do brasil - nota prévia

Beatriz Gonzales Cademartori, Laura Maria Jorge dos Santos, Pedro de Souza Quevedo Neto, Barbara Peter, Tatiana da Silva Ramos, Nilton Azevedo da Cunha Filho, Fernando Plínio Oliveira, Cintia Lidiane Guidotti Aguiar, Aline Carvalho, Andrea da Silva Ramos, Jerônimo Lopes Ruas, Nara Amélia da Rosa Farias

  • A toxoplasmose é uma zoonose parasitária de distribuição mundial, causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. A transmissão pós-natal ocorre principalmente através do consumo de carne crua ou mal cozida contendo cistos, além da ingestão de água ou alimentos contaminados por oocistos. A relevância do conhecimento dessa infecção em suínos se deve ao fato de que o consumo de carne mal cozida desta espécie, é uma das principais formas de infecção humana. Este estudo tem como objetivos verificar a frequência de anticorpos IgG para T. gondii em suínos de criação artesanal abatidos para consumo humano e isolamento do parasito com determinação da virulência dos isolados. Até o momento, foram coletadas amostras de sangue e tecidos (cérebro e coração) de 80 suínos criados artesanalmente, na região de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. As amostras foram obtidas no momento do abate dos animais. Os soros foram examinados para detecção de anticorpos IgG para T. gondii, pela reação de imunofluorescência indireta (RIFI) com ponto de corte 1:64, conforme técnica descrita por Camargo (1974), utilizando-se o conjugado IgG anti-pig (Sigma Chemical®). Posteriormente foi realizado o bioensaio, através da inoculação subcutânea de tecidos (cérebro e coração) de cada suíno soropositivo em 5 camundongos fêmeas, Swiss, com dois meses de idade, segundo o protocolo estabelecido por Dubey (1998). Os camundongos foram observados diariamente, durante sessenta dias, para detecção de sinais clínicos da toxoplasmose e mortalidade. A pesquisa está sendo realizada no laboratório de Parasitologia da Universidade Federal de Pelotas. Das 80 amostras, 18 (22,5%) apresentaram anticorpos IgG para T. gondii. Em relação ao isolamento de T. gondii em camundongos, os resultados parciais obtidos foram dois isolados, sendo considerados avirulentos para os animais experimentais, pois apesar de infectarem quatro dos cinco animais inoculados, não foram letais aos mesmos. A ocorrência de soropositividade encontrada nos suínos estudados evidencia a importância destes animais como possível fonte de infecção para os seres humanos na região. A análise dos isolados por Polimorfismo por Tamanho de Fragmento de Restrição (PCR-RFLP), utilizando os marcadores SAG1, SAG2, NewSAG2, SAG3, BTUB, GRA6, c22-8, c29-2, L358, PK1, Apico e CS3 será realizada após serem obtidos, no mínimo, dez isolados.


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