Ocorrencia de anticorpos Igg Anti - Toxoplasma Gondii em soros de cães atendidos no hospital veterinário da Universidade Federal de Pelotas - RS- Brasil

• Autores: Laura Maria Jorge de Faria Santos, Beatriz Gonzales Cademartori, Isis Almeida de Almeida, Eduardo Krause, Nara Amélia da Rosa Farias, Jerônimo Lopes Ruas
• Localización: The Biologist, ISSN-e 1994-9073, ISSN 1816-0719, Vol. 10, Nº. Extra 2 (julio-diciembre), 2012
• Idioma: portugués
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• Resumen

  • O Toxoplasma gondii é um protozoário de caráter cosmopolita de grande importância em saúde pública. Tem como único hospedeiro definitivo os felídeos que podem servir como hospedeiros intermediários, dentre as mais diversas espécies de animais. A transmissão pode ocorrer pela ingestão de oocistos esporulados contidos nas fezes dos felídeos consequentemente no meio ambiente, também a ingestão de carne crua ou mal passada contendo cistos nos tecidos, a ingestão de leite cru ou sem pasteuzizar, através de via transplascentária. Embora o T. gondii não desenvolva seu ciclo no intestino de cães, estudos relatam uma estreita relação da cadeia epidemiológica entre o cão e o ser humano, podendo compartilha a mesma fonte de infecção, um fator de risco a ser considerado nestes caso é provocado pela xenosmofilia, hábito do cão comer ou rolar sobre as fezes do gato[3]. O objetivo deste trabalho foi avaliar a soroprevalência de cães que deram entrada no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Pelotas, no período de junho a agosto de 2012. Os testes foram realizados através da técnica de Hemaglutinação Indireta (HAI), com kits da WAMA Diagnóstica. Obteve-se um total de 110 cães, no qual foi coletadas amostras de sangue em tubos tipo �vacutainer� devidamente identificados e posteriormente levados ao Laboratório de Parasitologia da Universidade Federal de Pelotas, no qual foram centrifugados a 2500 rpm por 2 min, para retirada dos soros, logo armazenados em tubos apropriados de polietileno, acondicionados em freezer -20Cº, ate a realização das análises. De um total 110 cães obtivemos 18,18% dos cães positivos para T. gondii com titulaçao variando de 1:32 até 1:2048, sendo 81,81% negativos, porém esta soropositividade encontrada seja baixa ainda assim a contribuição do cão na disseminação mecânica dessa protozoonoze, é importante salientar que existe contaminaçao neste meio ambiente no qual o cão pode ter sido infectado na ocasião da alimentaçao com a mesma carne que serviu de consumo ao ser humano. É de relevante importância estudos para uma melhor sanidade de todos individuos.