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Resumen de O uso de ferramentas imonológicas em entomologia

Maria Stela Branquinho Beaudoin

  • A distribuição das espécies vetoras de agentes etiológicos, aliado ao conhecimento da potencialidade de transmissão do parasita e aos estudos de comportamentais das espécies, são parâmetros essenciais para o entendimento da dinâmica epidemiológica das doenças e podem contribuir na execução adequada dos programas adotados pelos órgãos responsáveis pelo controle das endemias. Assim, o emprego de técnicas laboratoriais que sejam sensíveis, específicas, reprodutíveis e de fácil realização para determinar o índice de infectividade dos anofelinos por plasmódios e o uso de métodos imunológicos para a verificação de hábito alimentar dos insetos, são indispensáveis em estudos entomológicos, permitindo avaliar a vulnerabilidade de uma área. Por muitos anos a técnica utilizada para definir a infecção dos mosquitos foi o exame direto da glândula salivar e do estômago, seguida da observação dos esporozoítas ou oocistos, por microscopia; entretanto, este exame apresenta algumas características que dificultam a sua realização, tais como: ser extremamente laborioso, empregar mosquitos mortos recentemente, necessitando realizar o exame em locais próximos ao da captura, impossibilidade de definição da espécie de plasmódio envolvida na transmissão. A partir da existência de anticorpos monoclonais específicos, obtidos por imunização de camundongos com os peptídeos sintéticos das diferentes espécies de plasmódios, tornou-se possível a realização dos testes ELISA e IRMA para detectar a infeção em anofelinos, que além de apresentarem alta sensibilidade, especificidade e reprodutibilidade nos resultados, são realizados com maior rapidez e possibilitam o processamento dos espécimes conservados, para posterior processamento em locais que apresentem uma infra-estrutura laboratorial melhor elaborada. Estes avanços metodológicos possibilitaram a identificação mais precisa das espécies de plasmódios que infectam os anofelinos, assim como verificar a prevalência de anticorpos na população em estudos soro-epidemiológicos. A identificação de hábitos alimentares de insetos tem mostrado ser importante no estudo da epidemiologia de artrópodos vetores de doenças. Reveste-se ainda, de grande importância para a avaliação da capacidade vetora desses insetos bem como na escolha e aplicação de meios mais adequados de controle. O teste imunoenzimático ELISA, possui a vantagem de ter alta sensibilidade e especificidade, além de utilizar quantidade pequena do sangue, mesmo após 24 horas da ingestão do sangue. Serão apresentados dados obtidos pelo nosso grupo, empregando-se a técnica imunoenzimática ELISA em Aedes sp, Culex, Anopheles sp, flebotomos e Simulium sp. em diferentes regiões brasileiras.


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