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Resumen de Breve revisao sobre o uso dos marcadores moleculares de DNA ribossomico e DNA mitocondrial da caracterizaçao genética de parasitos

Márcia Raquel Pegoraro de Macedo, Sibele Borsuk, Gertrud Müller

  • O tamanho pequeno e a escassez de características taxonômicas faz a identificação de muitos helmintos ser uma tarefa difícil. Através da biologia molecular, uma série de marcadores genéticos foi desenvolvida para identificação específica e o estudo da variação genética de helmintos. Duas regiões genômicas têm sido rotineiramente caracterizadas entre táxons de parasitos nematódeos, trematódeos e cestódeos: o conjunto RNA ribossômico (RNAr) e o genoma mitocondrial. Os genes ribossômicos são alvos úteis porque são abundantes no organismo e são altamente conservados, mas diagnosticamente, variações úteis são encontradas tanto em regiões discretas dos genes como no comprimento e sequências das regiões espaçadoras. Os espaçadores transcritos internos (ITS) do RNAr são sujeitos a menos pressão evolucionária e mostram mais divergência de sequências que regiões codificadoras e tem sido propostos como alvos para tipagem molecular. Sequências ribossômicas de ITS1 e ITS2 são os marcadores mais comumente usados para discriminar entre espécies de nematódeos. O número elevado de cópias do DNA mitocondrial as quais consistem de genes que evoluíram rapidamente e regiões conservadas permite ampla aplicação filogenética. Genes mitocondriais são amplamente usados em estudos de genética populacional e filogenia e já foram sequenciados em várias espécies de parasitas. Variabilidades presentes em genes mitocondriais de evolução rápida são úteis na investigação de táxons que divergiram em tempos geológicos mais recentes. O DNAmt pode ser a melhor escolha para aplicações em que se está usando sequência de dados em um pequeno número de indivíduos em busca de potenciais espécies crípticas. Por outro lado, o espaçador transcrito interno permanece a ser uma excelente ferramenta para o diagnóstico de DNA (rápida distinção entre espécies conhecidas) devido a seu baixo nível de polimorfismo intraespecífico. Considera-se ainda que genes nucleares sejam geralmente mais conservados que genes mitocondriais. São, portanto, mais indicados para análises da diversidade e relacionamentos acima do nível de espécie. Apesar do uso intensificado desses marcadores, a maioria dos trabalhos refere-se principalmente a espécies de interesse médico e veterinário. Assim, sugere-se a aplicação desses marcadores em estudos de parasitos de animais silvestres, buscando reconhecer suas relações intra e interespecíficas. *Apoio: CNPq e CAPES.


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