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Resumen de RESPONSIVIDADE MATERNA E RISCO PSICOSSOCIAL IMPLICAÇÕES PRÁTICAS

Tiago Ferreira, Isabel Abreu Lima

  • português

    A responsividade materna é definida como a resposta contingente e sensível da mãe aos sinais interativos da criança (Bornstein, Tamis-LeMonda, Hahn, & Haynes, 2008). A investigação tem evidenciado a associação entre risco psicossocial e responsividade materna em crianças de idade pré-escolar, apontando para a incidência de padrões de responsividade mais negativos em mães de baixo nível socioeconómico, com pouco suporte social e maior número de fatores de risco (Burchinal, Follmer, & Bryant, 1996; Popp, Spinrad, & Smith, 2008). Este estudo analisou a associação entre risco psicossocial e responsividade materna em díades mãe/criança normativas e de risco, tendo as crianças idades compreendidas entre os 6 e os 30 meses. A qualidade da responsividade materna foi avaliada através da observação de uma situação de interação lúdica não estruturada, ocorrida em contexto domiciliário, através da Escala de Avaliação da Responsividade Materna (EARM; Ferreira & Abreu-Lima, 2008). Os resultados apontam uma forte associação entre o risco psicossocial e a qualidade da responsividade materna. Quando comparadas com mães normativas, as mães em situação de risco apresentaram piores indicadores de responsividade, nomeadamente menos calor afetivo e sensibilidade às pistas apresentadas pela criança. Os resultados são discutidos em termos do valor prático da EARM no trabalho com famílias em situações de risco psicossocial, em particular a sua utilidade enquanto instrumento de avaliação de padrões negativos de responsividade materna em idades precoces.

  • English

    Maternal responsiveness is defined as the contingent and sensitive mother's response to the children interactive signs (Bornstein, Tamis-LeMonda, Hahn, & Haynes, 2008). Research has evidenced the association between psychosocial risk and maternal responsiveness on children in early ages, pointing that mothers from low socioeconomic status, with low social support and a higher number of risk factors, have a higher incidence of negative patterns of responsiveness (Burchinal, Follmer, & Bryant, 1996; Popp, et al., 2008). This study intends to analyze the association between psychosocial risk and maternal responsiveness in normative and risk mother-child dyads, with children aged between 6 and 30 months. The quality of maternal responsiveness was measured by the Escala de Avaliação da Responsividade Materna (EARM; Maternal Responsivity Rating Scale; Ferreira & Abreu-Lima, 2008), through the observation of a non-structured play interaction that took place at home. Results indicated a strong association between psychosocial risk and quality of maternal responsiveness. When compared with normative mothers, risk mothers showed poorer responsiveness indicators, including warmth and sensibility to child's signs. Results are discussed in terms of the EARM's practical value for practitioners working with at-risk families, in particular its usefulness as a tool for assessing negative patterns of maternal responsiveness at early ages.


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