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Resumen de Educar em competências de cidadania uma questão esquecida na formação de professores?

Manuel Barbosa

  • A perspectiva das competências não é nova. Mas é sobretudo a partir dos anos 90 do século passado que passa a ocupar um lugar de destaque em diversas áreas disciplinares: na psicologia, na ergonomia, na sociologia do trabalho, na gestão dos recursos humanos, na formação e, por extensão, nas ciências da educação. Neste âmbito, a perspectiva das competências é amplamente utilizada na reconfiguração dos curricula e, obviamente, na reconceptualização dos processos de ensino-aprendizagem, como de facto se pode constatar no caso exemplar da educação para a cidadania. É notório que se quer impor o enfoque de competências na educação e na formação, não escapando a essa intenção a preparação para o exercício da cidadania. Assim, discute-se acesamente o que pode significar uma educação para a cidadania centrada em competências e propõem-se mesmo referenciais para definir e gerir essa educação no terreno. O trabalho dos professores, considerado relevante nessa matéria, devia então ser redefinido na óptica das competências, tanto para as tomar como horizonte de referência do processo de ensinoaprendizagem para a cidadania, como da própria habilitação profissional para a docência. A nossa intervenção, partindo deste quadro normativo, pergunta se a formação de professores no nosso país está a ter em conta essa orientação nos processos formativos de docentes, não tanto para saber se há incorporação das retóricas sobre o assunto nos programas de formação de professores, ou se há absorção de novos conceitos e de novos termos, mas se há efectiva discussão da perspectiva das competências ao nível da educação para a cidadania, tendo em conta que semelhante perspectiva levanta dúvidas e perplexidades.


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