O objetivo do presente estudo foi comparar a Pressão Inspiratória Máxima (Pimáx) e a qualidade de vida de idosas sedentárias, asiladas e praticantes de hidroginástica. A amostra foi composta de 24 voluntárias, divididas em 3 grupos: idosas sedentárias (n=8, idade= 69±2,06, IMC=27,47±1,89); idosas asiladas (n=8, idade=80,38±2,93, IMC=25,67±2,19) e idosas praticantes de hidroginástica (n=8, idade=65,63±2,43, IMC=27,52±1,68). Além da estatística descritiva, para descrição da amostra, foi utilizada a estatística inferencial de Shapiro-Wilk, segundo a qual foi verificada a normalidade da amostra. Na análise de variância (ANOVA one-way) foram encontradas, para p<0,05, diferenças significativas identificadas através do Post Hoc de Tukey para as variáveis do grupo de idosas praticantes de hidroginástica em relação às asiladas (Pimáx=0,006; DOM2=0,018; DOM4=0,041; DOM5=0,010 e DOM6=0,030) e em relação às sedentárias (DOM1=0,037; DOM4=0,048 e DOM5=0,017). Desta forma, uma vez que os resultados foram favoráveis para o grupo das idosas praticantes de hidroginástica, sugere-se que o trabalho indireto da musculatura inspiratória através da resistência da água pode minimizar a perda de massa e força muscular respiratória em decorrência do envelhecimento, pois aumenta o valor da Pimáx e, conseqüentemente, melhora a qualidade de vida.
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