Os sistemas de produção de caprinos no Brasil caracterizam-se na sua maioria como extensivo ou semi-extensivo. Porém, na criação de caprinos nativos predomina o sistema ultra-extensivo, sendo comum a introdução de animais exóticos, principalmente das raças Anglo Nubiana e Boer para cruzamento com o rebanho local, fato que tem contribuído para diluição genética e perda das características raciais.. Além disso, o isolamento geográfico a que estão submetidos, dificulta a troca de reprodutores entre rebanhos, promove isolamento genético e como conseqüência final, mudanças no padrão racial. O presente trabalho teve como objetivo utilizar onze variáveis morfo-estruturais de natureza quantitativas, tais como: longitude da cabeça (LC); longitude do rosto (LR); largura da cabeça (LCa); comprimento do corpo (CC); perímetro torácico (PT); altura da cernelha (AC); altura da região sacral (ARS); largura da garupa (LG); longitude da garupa (LGa); perímetro da canela (PCa) e; tamanho da orelha (TO) de 313 animais da raça caprina Moxotó, de diferentes municípios dos Estados de Pernambuco e Paraíba, região semi-árida do Nordeste brasileiro. Pela análise canônica foi possível verificar diferenciação e formação de sub-populações dentro da raça.
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