Resumen de Efeito da iluminação e pré-lavagem das brotações de mirtilo cv. Florida no estabelecimento in vitro
Luciane Couto da Silva, Márcia Wulff Schuch, Joseane Almeida de Souza, Alan Cristiano Erig, Luis Eduardo Corrêa Antunes
O mirtilo (Vaccinium spp.) é uma espécie com cultivo ainda incipiente no Brasil, porém com potencialidades de produção e rentabilidade altamente promissoras, especialmente no mercado externo. Com o presente trabalho objetivou-se avaliar o efeito da presença e ausência de luz e de diferentes métodos de pré-lavagem das brotações no estabelecimento in vitro de mirtilo, cv. Florida. Os explantes constituíram-se de segmentos nodais obtidos de brotações coletadas de mudas da casa-de-vegetação, e de brotações obtidas de mudas mantidas no escuro por 15 dias. O meio de cultura utilizado constituiu-se pelos sais e vitaminas de MS acrescidos de 25 mM de 2iP, 30 g L-1 de sacarose, 100 mg L-1 de mio-inositol, sendo o pH ajustado para 4,8 antes da inclusão do ágar na concentração de (6 g L-1) e, posteriormente, autoclavado a 121ºC e 1,5 atm por 20 minutos. Aos 7, 14 e 21 dias de cultivo avaliou-se a percentagem de contaminação fúngica e bacteriana, e a percentagem de explantes oxidados. Aos 30 e 45 dias de cultivo, além das variáveis analisadas anteriormente, foi avaliada a sobrevivência e o estabelecimento dos explantes. Os resultados permitiram concluir que, o estabelecimento in vitro de mirtilo cv. Florida não é afetado pela pré-lavagem das brotações, no entanto, este é beneficiado pela manutenção das plantas-matrizes no escuro.
