Alfabetizar(se)nos: caminos y recorridos

• Autores: Clara Estela Villar, María Fernanda López Ramón
• Localización: Revista Iberoamericana de Educación, ISSN 1022-6508, ISSN-e 1681-5653, Vol. 44, Nº 1, 2007 (Ejemplar dedicado a: Educación de adultos), págs. 77-100
• Idioma: español
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  • español

    Presentamos la experiencia realizada en un Programa de Alfabetización Municipal (PAM) en la ciudad de Esquel, una comunidad de 35.000 habitantes ubicada en la zona cordillerana de la provincia del Chubut, en la República Argentina. El programa intenta ser una experiencia de participación comunitaria voluntaria, impulsada y articulada por el Estado municipal, a través de la provisión del equipo técnico [del PAM y el Servicio de Promoción del Trabajo Voluntario (SEPROTV)] y de los insumos necesarios para desarrollarla.

    En términos generales, se trata de una acción educativa en la que la lectura y la escritura son concebidas "apenas" como el medio, el puente, el pretexto -en su acepción técnica- para aprender cuestiones que tienen que ver con el ser y con el poder hacer de alfabetizadores y alfabetizandos. Un mundo como el nuestro -que sigue siendo ancho pero cada vez menos ajeno- exige, creemos, un incremento en la conciencia de que somos todos los que estamos y de que el bienestar individual genuino no está lejos del bienestar común.

    Consideramos que puede significar una aportación empírica de relevancia, por cuanto constituye un trabajo de política pública e innovación educativa que incluye a jóvenes alfabetizadores voluntarios y moviliza, al mismo tiempo, la participación comunitaria de un modo sistemático y organizado, conjugando el desarrollo dialéctico de respuestas promisorias a exigencias sociales y problemas teóricos (epistemológicos y metodológicos).

  • English

    This paper describes the "Programa de Alfabetización Municipal" (City Literacy Programme -PAM for its Spanish initials) deployed in the city of Esquel, a 35,000- inhabitant community, located in the Andean zone of Chubut province, in the Argentine Republic. The programme aims at being a communitarian experience of voluntary participation, primed and articulated by the city of Esquel, by the means of providing technical equipment and other necessary supplies [both for the PAM and the Service for the Promotion of Voluntary Help (SEPROTV )].

    Generally speaking, it is an educational course of action in which reading and writing are conceived "barely" as a means, a bridge, a pretext (in its technical sense) for learning about issues concerning the being and the being able to of teachers and students. It is our belief that a world such as ours, which is still wide but is getting more distant every day, demands an increasing consciousness that no one can help us but ourselves and that true individual welfare is not distant from common welfare.

    We think that this can become a significant empirical contribution, as far as this is a public initiative of educational innovation which includes young (and voluntary) literacy teachers. It also encourages a systematic and organized community experience, putting together dialectic development of promising answers to social demands and theoretical problems (epistemological and methodological ones)

  • português

    Apresentamos a experiência de aplicação de um Programa de Alfabetização Municipal (PAM) na cidade de Esquel, uma comunidade de 35.000 habitantes situada numa zona de cordilheira da província de Chubut, na República Argentina. O programa tenta ser uma experiência de participação comunitária voluntária, impulsionada e articulada pelo Município, através da provisão de equipamento técnico [do PAM e do Serviço de Promoção do Trabalho Voluntário (SEPROTV)] e dos insumos necessários para desenvolvê-la.

    Em termos gerais, trata-se de uma ação educativa, na qual a leitura e a escrita são concebidas "apenas" como o meio, a ponte, o pretexto - em sua acepção técnica - para aprender questões que têm que ver com o ser e com o poder fazer de alfabetizadores e alfabetizandos. Um mundo como o nosso - que segue sendo amplo, mas cada vez menos alheio - exige, pensamos, um incremento na consciência de que somos todos os que estamos e de que o bem-estar individual genuíno não está longe do bem-estar comum.

    Consideramos que pode significar uma contribuição empírica de relevância, pois constitui um trabalho de política pública e de inovação educativa que inclui jovens alfabetizadores voluntários e mobiliza, ao mesmo tempo, a participação comunitária de um modo sistemático e organizado, conjugando o desenvolvimento dialético de respostas promissivas a exigências sociais e problemas teóricos (epistemológicos e metodológicos).