Fatores como temperatura e concentração de juvenis infectivos, podem influenciar no armazenamento de nematóides entomopatogênicos, afetando a sobrevivência e a infectividade. Neste bioensaio o objetivo foi avaliar a influência da temperatura e concentração na sobrevivência desses nematóides, a fim de melhorar o armazenamento obtendo juvenis infectivos mais virulentos. Foram avaliadas variáveis como viabilidade e infectividade (sobre larvas de Galleria mellonella) de Steinernema carpocapsae, S. riobrave, Heterorhabditis sp. CCA e Heterorhabditis sp. JPM 4, nas concentrações de 100, 1.000, 5.000 e 10.000 JI/mL em seis temperaturas (8, 12, 16, 20, 24 e 28°C). As avaliações foram feitas aos 15, 30, 60, 120, 150 e 180 dias de armazenamento. Observou-se que todas espécies apresentaram viabilidade e infectividade semelhantes nas concentrações testadas, com variação nas diferentes temperaturas. Assim, tanto Heterorhabditis sp. CCA como Heterorhabditis sp. JPM4 tiveram viabilidade reduzidas nas temperaturas de 8, 12, 24 e 28°C. S. carpocapsae e S. riobrave apresentaram redução de viabilidade a partir de 60 dias a 24 e 28°C. Heterorhabditis sp. CCA e Heterorhabditis sp. JPM4 tiveram redução de infectividade a partir de 15 dias para 8°C e a partir dos 60 dias a 24 e 28°C. S. carpocapsae e S. riobrave tiveram redução de infectividade a partir de 60 dias a 24 e 28°C. As diferenças encontradas entre nematóides evidenciam a importância do estudo de fatores favoráveis para a manutenção de suas características em diferentes condições de armazenamento a fim de prolongar o tempo de sobrevivência e infectividade.
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