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O ensino do português no estrangeiro - resgate de uma língua contributo para a identificação da identidade linguística e cultural de alunos lusodescendentes

  • Autores: Fátima Isabel Guedes da Silva
  • Directores de la Tesis: José Manuel Vez Jeremías (dir. tes.), Estela Pinto Ribeiro Lamas (dir. tes.), Quintín Álvarez Núñez (tut. tes.)
  • Lectura: En la Universidade de Santiago de Compostela ( España ) en 2015
  • Idioma: español
  • Tribunal Calificador de la Tesis: Alfredo Rodríguez López-Vázquez (presid.), Isabel Fernández López (secret.), Bieito Silva Valdivia (voc.), Jorge Alexandre Loureiro Pinto (voc.), Margarida Maria Silva Gomes (voc.)
  • Materias:
  • Enlaces
    • Tesis en acceso abierto en: MINERVA
  • Resumen
    • Resumo Este trabalho de investigação insere-se na realidade do ensino do português no estrangeiro (EPE), na Alemanha, onde somos professora e propõe-se a refletir sobre qual o estatuto que a língua portuguesa (LP), assume para os nossos alunos lusodescendentes, da segunda e terceira geração de imigrantes, procurando saber se o processo de ensino e aprendizagem (E/A) adotado vai ao encontro dos perfis e dos desejos do público-alvo dos cursos de língua e cultura portuguesas (LCP) do EPE.

      Assim, com esta tese intitulada ¿O Ensino do Português no Estrangeiro ¿ O resgate de uma língua de Herança ¿ Contributo para a identificação da identidade linguística e cultural de alunos lusodescendentes¿, é nossa intenção apurar (i) quem são estes alunos lusodescendentes e caracterizar a sua identidade linguística, motivacional e cultural; (ii) que dimensão assume a LCP que é aprendida pelos alunos lusodescendentes e (iii) perceber se a organização e a estrutura do modelo de ensino e de aprendizagem do EPE são adequados ao perfil e às expectativas destes alunos.

      Para tal, foi necessário aprofundar os nossos conhecimentos sobre (i) as políticas linguísticas educativas (PLE1) europeias que sustentam a aprendizagem das línguas, destacando o plurilinguismo, a identidade plurilingue, a aprendizagem das línguas, assente no desenvolvimento de competências visando a aquisição de uma proficiência comunicativa ajustada às necessidades e às especificidades dos aprendentes; (ii) a importância da LP e o seu lugar no mundo e na Alemanha, a sua forma de divulgação e a evolução histórica da internacionalização do ensino da língua; (iii) as relações que se estabelecem entre competências, níveis de proficiência e dimensões didáticas e socioculturais no EPE; (iv) a relação que existe entre língua, identidade, cultura e as imagens/representações que os alunos têm da LP; (v) as dimensões que a LP pode assumir para o aprendente de LP no estrangeiro; (vi) os conceitos de português língua materna (PLM), português língua estrangeira (PLE2) e português língua de herança (PLH) e (vii) sobre as dimensões pedagógicas a adotar no EPE e para a aprendizagem do EPE, tendo em conta os perfis dos alunos, a identidade e o contexto de ensino.

      Para poder recolher dados que nos permitissem responder às questões investigativas recorremos, num primeiro momento, a uma análise documental dos seguintes documentos: o Guia das políticas linguísticas europeias, legislação e decretos-lei relativos ao EPE, o QECR, o PEL, o QuaREPE e os Programas elaborados para o EPE. Num segundo momento, aplicámos um inquérito escrito, por questionário fechado aos alunos, com o objetivo de traçar o seu perfil pessoal e linguístico. Posteriormente, com a finalidade de promover nos alunos uma relação de pertença com a língua portuguesa, solicitamos que os mesmos criassem uma história digital (HD) sobre as suas raízes portuguesas. Por fim, para completar e enriquecer o nosso trabalho, realizamos entrevistas aos encarregados de educação (EE)/Pais e avós dos alunos.

      Os dados obtidos na nossa investigação de cariz qualitativo, assente numa abordagem etnográfica, permitiram, desta forma, caracterizar o perfil pessoal, linguístico, motivacional e cultural dos alunos que frequentam os cursos de EPE, no estado da Renânia do Norte Vestefália. Do mesmo modo, foi-nos possível refletir sobre o contexto de aprendizagem da LP, enquanto língua de herança (LH), como o meio de fomentar o desejado vinculo afetivo, identitário e de pertença com a língua herdada pelos alunos, apoiando-nos em critérios como o perfil dos alunos, a sua exposição à língua, o contexto de aprendizagem, as suas motivações e as finalidades da aprendizagem da língua.

      Os dados obtidos indiciam a necessidade de fomentar um ensino adequado ao estatuto que a LP assume para os alunos, PLH, às motivações e às suas necessidades; fomentam a necessidade de promover um ensino assente numa competência plurilingue e pluricultural, para o qual é importante as imagens/representações que os alunos têm da LP e as raízes identitárias que estabelecem com a mesma.


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