Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Nem Hamlet, nem Fausto: o amor fati de Dom Quixote no antiliberalismo de Francisco Campos

    1. [1] Faculdade de Direito de Vitória (FDV)
    2. [2] Faculdade de Direito de Vitória (FDV) - Espírito Santo, Brasil
  • Localización: Anamorphosis: Revista Internacional de Direito e Literatura, ISSN-e 2446-8088, Vol. 5, Nº. 2, 2019 (Ejemplar dedicado a: julho-dezembro), págs. 565-585
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Neither Hamlet nor Faust: the amor fati of D. Quixote in Francisco Campos’ anti-liberalism
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      Francisco Campos vale-se do clássico Dom Quixote de la Mancha para diagnosticar, no ensaio Atualidade de D. Quixote a crise espiritual do tempo moderno e o sentimento de desespero experimentado pelo homem. Três figuras emblemáticas da literatura aparecem na narrativa campiana: Hamlet, Fausto e D. Quixote. Hamlet e Fausto representam a indecisão covarde e a literatura e a arte herméticas dos intelectuais liberais, que não conseguem comunicar experiências coletivas e engendrar uma ordem social estável, oportunizando a contundente crítica de Campos, num viés antiliberal schmittiano, às ideias e às instituições liberais. Urge revitalizar o espírito de D. Quixote, que, com seu amor fati (amor ao destino comum), decide como um Estadista “transformar pensamento em vontade e vontade em ação”, na árdua tarefa civilizatória de elevar a massa em povo, obediente, civilizado e irmanado numa ordem superior comum (o Estado Nacional), orientado pelos valores católicos, e disposto a lutar contra o inimigo. Só é possível salvar a democracia do “cataclismo” caso se aceite a convocação para a derradeira Cruzada. Daí a Atualidade de D. Quixote. Este artigo pretende realizar um esforço interpretativo de Atualidade de D. Quixote, a fim de evidenciar alguns aspectos do pensamento político e constitucional antiliberal campiano.

    • English

      Francisco Campos analyzes the classic Don Quixote de la Mancha in his essay Atualidade de D. Quixote (Contemporaneity of D. Quixote), in order to trace the spiritual crisis of modern times and the feeling of despair currently lived by men. Three hallmark figures of literature are featured in Campos’ narrative: Hamlet, Faust, and D. Quixote. Hamlet and Faust represent the cowardly hesitation and the hermetic art and literature of liberal intellectuals, who are unable to communicate collective experiences to organize a social order of stability. This makes possible for Campos to state his strong criticism toward liberal institutions and ideas, in a Schmittian anti-liberal bias. It is necessary to recover the rationale of D. Quixote, who, with his amor fati (love for the common destiny), decides, as a statesman, to “transform thought into will and will into action”. It is an arduous civilizing task of making the masses a cohesive people, obedient, civilized and united in a common superior order (the National State), guided by Catholic values, and willing to fight against the enemy. It is only possible to save democracy from “cataclysm” if the call for the final Crusade is accepted. Hence the Contemporaneity of D. Quixote. This article intends to carry out an interpretive effort of the essay Contemporaneity of D. Quixote, in order to highlight some aspects of the anti-liberal political and constitutional thought by Campos.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno