El trasfondo de la ley de seguridad interior en México

• Vázquez Avedillo, José Fernando ^[1] ; Ruiz Canizales, Raúl ^[1] ; Zúñiga Domínguezc, Rafael ^[1]
  1. [1] Universidad Autónoma de Querétaro

     Universidad Autónoma de Querétaro

     México

     
• Localización: Misión Jurídica: Revista de derecho y ciencias sociales, ISSN 1794-600X, Vol. 12, Nº. 16, 2019, págs. 147-162
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • O plano de fundo da lei de segurança interna no México
  • The background of the internal security law in Mexico
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• Resumen
  • español

    La idea de gobierno al seno de un país implica necesariamente    el ejercicio del poder y para ello es menester contar con ciertos elementos para lograrlo. Históricamente el uso de las fuerzas armadas ha sido el sostén de muchos gobernantes en todo el mundo y en el caso de México no es la excepción. La publicación de la Ley de Seguridad Interior fue realizada con la intención de empoderar al presidente  de la República y a partir de ahí mantener la gobernabilidad a partir del uso de las fuerzas armadas en funciones de seguridad pública bajo el disfraz de la seguridad nacional, circunstancia que implicaría flagrantes violaciones a los derechos humanos de la población.

    Podemos señalar que los resultados que arrojó la investigación fueron el haber encontrado un patrón de conducta en los gobernantes, consistente en el uso y  abuso  de  las fuerzas armadas para el  mantenimiento  de  la gobernabilidad democrática del país; la ley contenía en su articulado sendas  expresiones  que dotaban de poderes extraordinarios al titular del Poder Ejecutivo, a efecto de llevar a cabo labores de seguridad pública mediante el uso de las fuerzas armadas, y que con la ley criticada, se pretendía legitimar el uso de las fuerzas armadas para asuntos de naturaleza civil, circunstancia que fue considerada por la Suprema Corte de Justicia de la Nación para efecto de declarar a la ley en comento como inconstitucional.

  • English

    The idea of a government in the heart of a country necessarily implies the exercise of power and to obtain it is necessary to have certain elements. Historically the use of the  armed  forces has been the mainstay of many rulers worldwide and Mexico has not been an exception. The publication of the Internal Security Law has been done with the  intention  of  empowering  the president of the republic and from there to mantain governability through the use of the armed forces in public security functions under the disguise of national security, a circumstance that would imply a gross violation of the human rights of the population.

    We can point out that the result that the investigation has shown a pattern of behavior of governors consisting of the use and abuse of armed forces to mantain the democratic governability of the country, the law held in its articles expressions that gave extraordinary powers to the head of the Executive Power, for the purpose of carrying out public security tasks by the use of armed forces for civil issues, condition that has been considered by the National Supreme Court of Justice to declare this law as unconstitutional.

  • português

    A ideia de governo dentro de um país implica necessariamente o exercício  do poder  e para  isso  é necessário  ter  certos  elementos  para  alcançá-  lo.  Historicamente,  o  uso  das  forças  armadas   tem sido o apoio de muitos governos em todo o mundo e, no caso do México, não é a exceção. A publicação da Lei de Segurança Interna foi feita com a intenção de capacitar o Presidente  da República  e de lá manter a governabilidade do uso das forças armadas em funções de segurança pública sob o disfarce de segurança nacional, uma circunstância que envolveria violações flagrantes dos direitos humanos da população.

    Podemos apontar que os resultados da investigação foram a constatação de um padrão de comportamento nos governantes, consistindo no uso e abuso das forças armadas para a manutenção da governança democrática no país; A lei continha em seus artigos cada expressão dando poderes extraordinários ao chefe do Poder Executivo, a fim de realizar o trabalho de segurança pública através do uso das forças armadas, e que, com      a lei criticada, pretendia legitimar o uso de as Forças Armadas para assuntos de natureza civil, circunstância que foi considerada pelo Supremo Tribunal de Justiça da Nação com a finalidade de declarar a Lei inconstitucional.