Neste artigo argumento que a globalização do budismo é parte de um fenômeno muito maior da globalização da cultura. Enquanto até o século XVIII havia uma globalização 'fina,' na qual o budismo era disseminado somente na Ásia, hoje temos uma globalização 'densa,' em que a Ásia não é o único centro do qual partem os fluxos globais de budismo. Nesta época de 'budismo global' os fluxos se disseminam pelo mundo como um rizoma, várias tradições coexistem no mesmo local e os centros de diversas tradições podem estar localizados fora da Ásia (e influenciar o budismo na própria Ásia). Aqui demonstro como a globalização do budismo tem gerado processos de hibridismo e de resistência e ocorre através das cinco dimensões da economia cultural global identificadas por Appadurai (pessoas, mídia, teconologia, mercadorias e ideias).
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