Bolivian Teachers’ Agency: Soldiers of Liberation or Guards of Coloniality and Continuation?

• Autores: Mieke T. A. Lopes Cardozo
• Localización: Archivos Analíticos de Políticas Educativas=Education Policy Analysis Archives, ISSN-e 1068-2341, Vol. 23, Nº. 1, 2015
• Idioma: inglés
• Títulos paralelos:
  • O senso de “agência” dos professores Bolivianos: soldados da libertação ou guardas de colonialidade e continuação ?
  • El sentido de “agencia” de los profesores bolivianos: ¿soldados de la liberación o guardianes del colonialismo y continuismo?
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• Resumen
  • español

    Este artículo investiga los problemas y los potenciales para la agencia de los profesores asociados con la actual reforma “descolonizadora” de la educación en Bolivia. La reforma educativa Avelino Siñani Elizardo Pérez (ASEP) es parte de una política contrahegemónica y anti-neoliberal que tiene como objetivo expandir el avance del proyecto político de Evo Morales, con los profesores como su principal apuesta estratégica. El artículo se basa en los aportes teóricos del Enfoque Relacional estratégico (ERE, SRA en este artículo) y aplica este marco en el análisis de la agencia de los profesores para cambiar el contexto socio-político contemporáneo de Bolivia. Este marco permite una reflexión crítica de los actuales discursos y los esfuerzos de los educadores por descolonizar el sistema educativo, en un contexto de tensiones y desigualdades políticas y sociales. El artículo sostiene que el actual discurso político y los cambios socio-políticos abren ciertos espacios para la agencia de los profesores. No obstante, el conservadurismo de las instituciones de formación y escuelas, junto con la lucha diaria de los profesores por sobrevivir, ofrecen serias restricciones a los profesores para convertirse en “intelectuales comprometidos o trasformadores”. 

  • English

    This paper investigates the problems and promises of teachers’ agency associated with Bolivia’s current “decolonising” education reform. The Avelino Siñani Elizardo Pérez (ASEP) education reform is part of a counter-hegemonic and anti-neoliberal policy that aims to advance the political project of the government of Evo Morales, with teachers as its most strategic leading card. The article draws on theoretical insights from the Strategic Relational Approach (SRA) and applies this frame to analyse teachers’ agency for change in Bolivia’s contemporary socio-political context. This framework allows for a critical reflection of current discourses and educators’ efforts to decolonize the education system, in a context of political and societal tensions and inequalities. The article argues that the current political discourse and socio-political changes open up some spaces for teachers’ agency. However, the reality in rather conservative teacher education institutions and schools, together with teachers’ daily struggle for survival, provide serious constraints for teachers to become “committed or transformative intellectuals”. 

  • português

    Este artigo analisa os problemas e promessas que professores Bolivianos experimentam na actualidade associados com a reforma educativa de “descolonização”. A reforma educativa Avelino Siñani Elizardo Pérez (ASEP) faz parte de uma iniciativa contra-hegemónica e anti-neoliberal que tem como objectivo expandir o alcance do projecto político de Evo Morales. Os professores assumem nesta reforma uma posição de máximo valor estratégico. Este artigo utiliza conceitos teóricos baseados na Abordagem Estratégica Relacional (Strategic Relational Approach, SRA) para analisar a capacidade dos professores enquanto agentes de mudança no contexto socio-político Boliviano actual. Esta abordagem teórica permite uma reflexão crítica dos discursos em uso e dos esforços levados a cabo pelos professores para descolonizar o sistema educativo num contexto de tensão e desigualdades políticas e socias. O artigo propõe que o discurso político actual e as mudanças socio-políticas em curso oferecem aos professores alguns espaços de agência. Contudo, a realidade de escolas e instituições de formação de professors com uma natureza bastante conservadora, em associação com a constante luta pela sobrevivência que os professores têm de levar a cabo na sua vida quotidiana, constituem restrições sérias para os professores se desenvolverem como “intelectuais empenhados ou transformadores”.