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Los dilemas de la museificación: Reflexiones en torno a dos iniciativas estatales de construcción de memoria colectiva en Colombia

  • Autores: Jefferson Jaramillo Marín, Carlos del Cairo
  • Localización: Memoria y Sociedad, ISSN-e 0122-5197, Vol. 17, Nº. 35, 2013, págs. 76-92
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Os dilemas da museificação. Reflexões sobre duas iniciativas estatais de construção de memória coletiva na Colômbia
    • The Dilemmas of Museification. Reflections on Two State Initiatives for Building Collective Memory in Colombia
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Este artículo retoma la museificación como una forma particular de construcción y legitimación de la memoria colectiva. La museificación refiere en términos generales a las acciones políticas y culturales desplegadas por las instituciones y funcionarios estatales, orientadas a seleccionar y confinar un "objeto" -sea cultural o natural, así como personas o comunidades-dentro de lógicas y retóricas que "petrifican" los sentidos históricos y culturales de estos objetos. Aquí entendemos el museo como el lugar institucional por excelencia en el que tienden a converger las actividades memoriales estatales. En particular, el artículo explora dos casos en los que puede identificarse claramente ese proceso de museificación. En primer lugar, la controversia que generó la propuesta de incluir la toalla del reconocido jefe guerrillero Manuel Marulanda Vélez, (Tirofijo), en las colecciones del Museo Nacional de Colombia a comienzos del año 2001. En segundo lugar, el artículo explora el caso de algunas comunidades indígenas de las selvas del sur del país, donde las lógicas estatales de control territorial parecen reproducir un sentido sobre las poblaciones indígenas y sus tierras como análogas a "ecomuseos". Intentamos argumentar cómo las iniciativas estatales sobre la memoria social son, fundamentalmente, un campo de paradojas y luchas sociales. Para ello, nos basamos en una discusión teórica alrededor de los estudios de memoria y su relación con categorías propias de la teoría museológica.

    • English

      This article goes back to museification as a particular way of construction and legitimation of collective memory. Museification generally refers to political and cultural actions deployed by institutions and civil servants that are aimed at selecting and placing an "object"-whether cultural or natural, as well as individuals or communities- within lines of reasoning and speeches that "petrify" the historical and cultural meanings of these objects. In this paper, we understand museums as institutional places par excellence in which memorial state activities tend to converge. In particular, the article explores two cases in which the museification process can be clearly identified. First, the controversy surrounding the proposal of including the towel of the recognized guerrilla leader Manuel Marulanda Vélez, (Tirjofijo), in the collections of the National Museum of Colombia in early 2001.Secondly, the article explores the case of some indigenous communities located in the country's southern jungles, in which the state lines of reasoning of the territorial control seem to conceive indigenous people and their lands as analogous to "eco-museums". We try to argue how state initiatives on social memory are essentially a field of paradoxes and social struggles. To do this, we rely on a theoretical discussion about memory studies and their relation to specific categories of the museological theory.

    • português

      Este artigo revê a museificação como forma particular de construção e legitimação da memória coletiva. A museificação refere, em termos gerais, às ações políticas e culturais desfraldadas pelas instituições e funcionários estatais, orientadas a escolher e confinar um objeto -seja cultural ou natural, tal como pessoas ou comunidades- dentro de lógicas e retóricas que "petrificam" os sentidos históricos e culturais destes objetos. Aqui compreendemos museu como lugar institucional por excelência no que tendem a convergir as atividades memoriais estatais. Particularmente, o artículo explora dois casos nos que pode se identificar claramente esse processo de museificação. Em primeiro lugar, a controvérsia que gerou a proposta de incluir a toalha do reconhecido chefe guerrilheiro Manuel Marulanda Vélez, (Tirofijo), nas coletâneas do Museu Nacional da Colômbia nos começos do ano 2001. Em segundo lugar, o artigo explora o caso de algumas comunidades indígenas das selvas do sul do país, onde as lógicas estatais de controle territorial parecem reproduzir um sentido sobre as populações indígenas e suas terras como análogas a "ecomuseus". Procuramos argumentar como é que as iniciativas estatais sobre a memória social são, fundamentalmente, um campo de paradoxos e lutas sociais. Para isso, baseamos-nos em uma discussão teórica ao redor dos estudos de memória e sua relação com categorias próprias da teoria museológica.

Los metadatos del artículo han sido obtenidos de SciELO Colombia

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