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A gastronomia como produto turístico

  • Autores: Francisco Sampaio
  • Localización: Exedra: Revista Científica, ISSN-e 1646-9526, Nº. 4, 2010, págs. 119-134
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • English

      1. Gastronomy versus Culture - Gastronomy is a dialogue about the pleasure of good food;

      it is tributary of the variety and is based on choice and on selection. An important part of culture, Gastronomy implies truly loving and enjoying good food and good wine, two of lives pleasures, that when along with a good service and good company offer a really fantastic meal. Its preservation and valorisation must be seen as much as important as any other cultural patrimony. Several studies have shown that the most recent choices done by tourists prefer Cultural Tourism including intercultural experiences. The new tourist (21st Century) seeks these intercultural experiences. This means, that it is not enough to offer the traditional Tourist Inventory - accommodation, food and transport (tangible offer). The 21st Century demands new emotions and new emotions connected to the intangible offer. This is were the new Gastronomy appears as unique experiences that are lived beyond and inside culture as symbol of Tourist Product - the Regional Gastronomy of our villages.

      2. Gastronomy is established as a Primary Tourist Resource, idem, as an autonomous product. Gastronomic Sundays do not need to be connected to events to be established as a principal reason for a tourist trip. The case study developed by the University of Aveiro, confirms this distinction by its attraction even during the low season bringing the Spanish tourists and Portuguese, from Madrid or Lisbon to make a trip just for a cultural product (products and traditional recipes).

      3. The supports for the History of Food of the Euro Region North of Portugal / Galicia start from the first contact in 133 a.C, when Decimus Junius Brutus the so called �O Galaico� come to subordinate the Castrejos to Roman Eagles. The History of Food receives influences from Greece and Rome, it passes though the Suebi and Visigoths, the Arab Invasions, the Reconquest, through a medieval life connected to Castles and Monasteries, the Discoveries and through the appearing of the New Men of the Renascence and through the Modern Man and Contemporaneous.

      4. From the Recipe Books chosen (Cyclic Festivals / Passing Rituals / Work Meals - agrarian rhythms, pilgrimages) we may characterize four types of cuisine: ethnic and popular cuisine, familiar cuisine, homemade cuisine, and traditional cuisine.

      5. Also, we do not want to leave out the Contemporaneous Cuisine. We refer concretely, to the author�s cuisine, historical cuisine and fusion cuisine. We presented the proposal at the 4th National Congress of Gastronomy - Santarém 2005: the New Atlantic Cuisine that reveals a new attitude, a state of mind, a change of mentality with the obligatoriness:

      to practice innovating ideas and concepts, combining the traditional and regional cuisine with Schools and Professional Training. After this, the introduction of author�s elements will be welcome.

      6. A trip through the Gastronomy of Entre Douro e Minho as also the Gastronomy of Galicia tells us that the Gastronomy of the Euro region (Galicia / North of Portugal) is superior by its excellency degree, reflecting exigency standards capable of revelling to the tourist the identity of a destiny in the uniqueness composite of its geography, history and human scenery

    • português

      1. Turismo versus cultura � A Gastronomia é um discurso sobre o prazer da mesa. É tributária da variedade e funde-se na escolha e na selecção. Parte integrante da cultura, a Gastronomia implica amar e apreciar verdadeiramente boa comida e bom vinho, dois dos prazeres da vida que, quando são sustentados por um bom serviço e boa companhia, ajudam a proporcionar uma refeição, realmente fantástica. A sua preservação e valorização deverão, pois, ser vistas como tão importantes como a de qualquer outro elemento do património cultural. Vários estudos têm vindo a mostrar que as mais recentes escolhas turísticas dão preferência ao Turismo Cultural incluindo as experiências interculturais. É nestas experiências interculturais que o novo turista (Séc. XXI), mantém a sua aposta. Isto é, já não basta apresentar o Inventário Turístico tradicional � alojamento, alimentação e transporte (oferta tangível). O Século XXI reclama novas emoções e novos afectos ligados à oferta intangível. É aqui onde entra a nova Gastronomia como experiências únicas que são vividas, para além e dentro da cultura, como mote de Produto Turístico � a Gastronomia Típica das nossas zonas rurais (aldeias).

      2. A gastronomia constitui-se como um recurso turístico primário; idem, como um verdadeiro produto turístico, reclamando mesmo a sua autonomia. Os Domingos Gastronómicos não necessitam de estar ligados a eventos para se constituírem como principal motivo para uma deslocação turística. O Case Study desenvolvido pela Universidade de Aveiro, confirma essa distinção pela sua atractibilidade numa época baixa fazendo com que visitantes espanhóis e portugueses, de Madrid ou de Lisboa se desloquem exclusivamente por ser um produto cultural (matérias-primas e receituários tradicionais).

      3. Os subsídios para a História da Alimentação da Euro Região Norte de Portugal / Galiza iniciam-se a partir do primeiro contacto (anos 133 a.C) quando Decimus Junius Brutus com o Cognome de �O Galaico� vem subordinar os Castrejos às Águias Romanas. A História da Alimentação recebe influências da Grécia e de Roma passa por Suevos e Visigodos, pelas Invasões Árabes, pela Reconquista, por uma vida medieval ligada a Castelos e Mosteiros, pelas Descobertas e pelo aparecimento do Homem Novo do Renascimento e pelo Homem Moderno e Contemporâneo.

      4. Dos Receituários escolhidos (Festas Cíclicas / Ritos de Passagem / Refeições de Trabalho � ritmos agrários, romarias), podemos caracterizar quatro tipos de cozinhas: cozinha popular ou étnica; cozinha familiar, cozinha caseira, cozinha tradicional.

      5. Também, não queremos virar as costas às Cozinhas Contemporâneas. Referimonos, concretamente, às cozinha de autor, à cozinha histórica e à cozinha de fusão. Apresentamos uma proposta: a Nova Cozinha Atlântica que revela uma nova atitude, um estado de espírito, uma mudança de mentalidades com uma obrigatoriedade: a de se praticar ideias e conceitos inovadores, combinando a cozinha tradicional e regional com a Escola e a Formação Profissional. Depois, a introdução de elementos de autor serão sempre bem vindos.


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