Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de A colonialidade nas origens do pensamento racial brasileiro

Luiz Fernandes de Oliveira, Mônica Regina Ferreira Lins

  • English

    The various conceptions of race relations that emerged over the course of the 20th century are strongly related to the movements of Brazilian elites and social movements. At the same time, with their own historical limitations, some conceptions asserted themselves and others opened up an alternative way of interpreting Brazilian reality. There is no doubt that the work of Florestan Fernandes and Carlos Hasenbalg opened up an epistemological rupture that is relevant to current political and educational reflections in the 21st century. This text aims to discuss how racialization, the ideology of whitening and the myth of racial democracy, as categories of analysis of Brazilian race relations, have been forged since the mid-19th century, based on the concept of coloniality. In other words, a concept that mobilizes us to think from subaltern experiences, what the republican elites and their intelligentsia tried to impose, that is, a nation project perpetrated by a geopolitics of knowledge. Coloniality is understood here as a pattern of power that arose as a result of modern European colonialism, but it is not limited to “a formal relationship of power between peoples or nations; it refers to the way in which work, knowledge, authority and intersubjective relations are articulated with each other through the global capitalist market and the idea of race.” (MALDONADO-TORRES, 2007, p. 131). Coloniality survives to this day “in learning manuals, in the criteria for academic work, in culture, in common sense, in the self-image of peoples, in the aspirations of subjects, and in so many other aspects of our modern experience”. (idem).

  • português

    Nas diversas concepções sobre as relações raciais surgidas ao longo do século XX, percebe-se que há uma forte relação com as movimentações das elites brasileiras e dos movimentos sociais. Ao seu tempo, com suas próprias limitações históricas, algumas concepções se afirmaram e outras abriram uma alternativa de interpretação da realidade brasileira. Não há dúvida de que os trabalhos de Florestan Fernandes e Carlos Hasenbalg abriram uma ruptura epistemológica relevante para as atuais reflexões políticas e educacionais do século XXI. Esse texto pretende debater como a racialização, a ideologia do branqueamento e o mito dademocracia racial, enquanto categorias de análise das relações raciais brasileiras, foram forjadas desde meados do século XIX, a partir do conceito de colonialidade. Ou seja, um conceito que nos mobiliza a pensar a partir de experiências subalternas, aquilo que as elites republicanas e sua intelectualidade tentaram impor, ou seja, um projeto de nação perpetrado por uma geopolítica do conhecimento. Colonialidade é entendida aqui como, um padrão de poder que surge como resultado do colonialismo moderno europeu, porém, não se limita “a uma relação formal de poder entre os povos ou nações, refere-se à forma como o trabalho, o conhecimento, a autoridade e as relações intersubjetivas se articulam entre si através do mercado capitalista mundial e da ideia de raça”. (MALDONADO-TORRES, 2007, p. 131). A colonialidade sobrevive até hoje “nos manuais de aprendizagem, nos critérios para os trabalhos acadêmicos, na cultura, no senso comum, na autoimagem dos povos, nas aspirações dos sujeitos, e em tantos outros aspectos de nossa experiência moderna”. (idem).


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus