Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Memória ambiental e população negra em Porto Alegre: o aterro do bairro Praia de Belas

    1. [1] Universidade Federal do Rio Grande do Sul

      Universidade Federal do Rio Grande do Sul

      Brasil

  • Localización: Caderno Eletrônico de Ciências Sociais, ISSN-e 2318-6933, Vol. 12, Nº. 1, 2024 (Ejemplar dedicado a: Cidades e naturezas: perspectivas sobre o mundo urbano contemporâneo), págs. 95-118
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Environmental memory and the black population in Porto Alegre: The Praia de Belas neighborhood landfill
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The article addresses the memory of landfills in the city of Porto Alegre, focusing on the Praia de Belas neighborhood. The city, situated on the banks of the Guaíba River, opted to carry out landfills throughout its urban development, aiming to provide solutions for flooding and sanitation. The Praia de Belas neighborhood is one of the places where these landfills were extensively carried out between 1950 and 1970, transforming the urban landscape and the dynamics of the local residents. In addition to residential areas, parks, administrative buildings, and the Beira Rio Stadium were built on the reclaimed land. Before this process, the area consisted of small farms and estates, and one of the landowners, Antônio Rodrigues Belas, was responsible for opening an important road for the commercialization of enslaved people in the region, highlighting the neighborhood's connection to the city's slaveholding past. Throughout the text, I reflect on the tradition of the place as a land of Black people, emerging as a community in a hard-to-inhabit and historically stigmatized area. The text was developed from an urban anthropology and collective memory perspective, exploring the intersection between the historical experiences of the Black population and the urban landscapes of Porto Alegre. Inspired by the works of Gilberto Velho on complex societies and guided by the ethnography of duration approach by Cornélia Eckert and Ana Luiza Carvalho da Rocha, the study was developed during my master's in Cultural Diversity and Social Inclusion at FEEVALE University and my doctorate in Social Anthropology at UFRGS, while also being an associate researcher in dialogue with the Banco de Imagens e Efeitos Visuais (BIEV).

    • português

      O artigo aborda a memória dos aterros na cidade de Porto Alegre, com destaque para o bairro Praia de Belas. A cidade, situada às margens do rio Guaíba, optou por realizar aterros ao longo de seu desenvolvimento urbano, visando soluções para inundações e saneamento. O bairro Praia de Belas é um dos locais onde esses aterros foram realizados de forma expressiva entre 1950 e 1970, transformando a paisagem urbana e a dinâmica dos moradores locais. Além das áreas residenciais, foram criados parques, prédios administrativos e o Estádio Beira Rio sobre a área aterrada. Antes desse processo, o local era composto por chácaras e sítios, e um dos proprietários da área, Antônio Rodrigues Belas, foi responsável pela abertura de uma estrada importante para a comercialização de escravizados na região, o que evidencia a relação do bairro com o passado escravagista da cidade. Ao longo do texto, reflito sobre a tradição do local como terra de povo negro, emergindo como uma comunidade em uma área difícil de habitar e estigmatizada ao longo da história. O texto foi elaborado a partir de uma perspectiva da antropologia urbana e da memória coletiva, explorando a intersecção entre as experiências históricas da população negra e as paisagens urbanas de Porto Alegre. Com inspiração nos trabalhos de Gilberto Velho sobre sociedades complexas e guiado pela abordagem da etnografia da duração de Cornélia Eckert e Ana Luiza Carvalho da Rocha, o estudo foi desenvolvido durante o período de mestrado em Diversidade Cultural e Inclusão Social na Universidade FEEVALE e de doutoramento em Antropologia Social na UFRGS, e enquanto pesquisadora associada, em diálogo com o Banco de Imagens e Efeitos Visuais (BIEV).


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno