Colonialidade e racismo: os “outros”, prisioneiros equatorianos na obra de Emilio García Silva, 1911

• Ledezma Meneses, Gerson Galo ^[1]
  1. [1] Universidade Federal da Integração Latino Americana, UNILA, Brasil
• Localización: Revista de Historia de las Prisiones, ISSN-e 2451-6473, Nº. 16, 2023 (Ejemplar dedicado a: Revista de Historia de las Prisiones), págs. 46-69
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Coloniality and racism: the “others”, ecuadorians prisoners in the work of Emilio García Silva, 1911
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    The main objective is to show the classification of prisoners (criminals) confined in the prison in Quito, Ecuador, by the instructor of the inmates of that prison, Emilio García Silva, in the first decade of the 20th century. For this classification, the author used references from the Escuela Positivista Biológica, founded by Cesare Lombroso, and also his work O Homem Delinquente, 1876. However, although this author recognized that criminals had intelligence/soul/reason, he thought that the rehabilitation of criminal sectors, mainly indigenous, should compromise the feelings and the heart. This proves that racism, at the beginning of the 20th century, continued to express itself in a forceful way.

  • português

    O principal objetivo é mostrar a classificação dos prisioneiros — criminosos — confinados na prisão em Quito, Equador, pelo instrutor dos detentos da referida prisão, Emilio García Silva, na primeira década do século XX. Para essa classificação, o autor, aparentemente, utilizou referências da Escuela Positivista Biológica, fundada por Cesare Lombroso, e também de sua obra O Homem Delinquente, de 1876. No entanto, embora esse autor reconhecesse que os criminosos tinham inteligência/ alma/razão, pensava que a reabilitação dos setores criminosos, principalmente indígenas, deveria comprometer os sentimentos e o coração. O que prova que o racismo, no início do século XX, continuou a expressar-se de maneira contundente.