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Resumen de Percursos da ginástica feminina no Complexo Educacional Fazenda do Rosário (Ibirité, 1955-1965)

Cássia Danielle Monteiro Dias Lima

  • Neste artigo visou-se compreender como a formação de normalistas, em uma instituição rural, também foi permeada pela presença de uma ginástica feminina orientanda por preceitos ditos “modernos” e alguns elementos do folclore brasileiro. O recorte temporal inicial delimitado para esse estudo se justifica pela inserção da professora Catharina Viana no Complexo Educacional Fazenda do Rosário no ano de 1955. Sua atuação profissional foi constituída de elementos diversos aos que compunham a educação física das normalistas e foi considerada “diferente” e “inovadora”. Dentre as transformações encabeçadas por Viana, tem-se a criação de um grupo de ginástica feminina para demonstrações, denominado de “grupo de elite”. Já o ano de 1965 se caracteriza como marco final por ser o momento em que Viana deixa de integrar o professorado da Instituição. Para este estudo, realizou-se visitas a alguns acervos e reuniu-se um conjunto diverso de fontes. Elaborou-se quadros com as informações coletadas, permitindo a catalogação e o cruzamento de fontes. Nas décadas de 1950 e 1960, a ginástica feminina esteve envolvida no extenso debate sobre o movimento natural, orgânico, expressivo, total e harmônico. Elencadas como características capazes de modificar práticas consideradas antigas e impróprias à realidade desse período. No Brasil e em outros países, é possível identificar a evocação do folclore e/ou do regional como importantes componentes de uma formação integral que almejavam forjar. É possível aventar que o contexto era propício para os empreendimentos de Catharina Viana, que atenta aos debates de seu tempo, soube aproveitar as possibilidades e qualificou sua prática pedagógica.


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