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Resumen de Um sujeito pós-indivíduo: contribuições para um direito quimérico no antropoceno

Bianca De Gennaro Blanco, Bárbara D. Lago Modernell

  • español

    La vida individual que se consolidó en el pensamiento biológico occidental coincide mucho con las concepciones legales y políticas modernas del individuo. En medio de controversias geológicas, estas nociones del individuo como sujeto de derecho resultan insuficientes para afrontar los desafíos del Antropoceno, ya que la política, el derecho y otras categorías humanas ya no pueden concebirse como cerradas en sí mismas. Resultan así pertinentes algunos diálogosposibles entre aquellas y los debates en biología, proponiendo una politización de la naturaleza para así esclarecer algunas de las desviaciones de la naturalización de una política en la que el ejercicio de gobernar poblaciones implica una intervención directa en los procesos de extracción y manejo de los recursos naturales. Parece que la teoría de la simbiogénesis aún tiene mucho queaportar a este debate, especialmente por sus confluencias con las agendas socioambientales del nuevo constitucionalismo latinoamericano y reivindicaciones sobre la tierra. La propuesta de la unidad evolutiva simbiogénica puede tener implicaciones no solo para las historias evolutivas, sino también sugerir sujetos colectivos cuya autonomía se construye históricamente ligada a diferentes relaciones de vida y muerte.

  • English

    The individual life that has been consolidated in Western biological thought largely coincideswith modern legal and political conceptions of the individual. Amid geological controversies,these notions of the individual as a subject of law are insufficient to deal with the challenges of the Anthropocene, since politics, law and other human categories can no longer be conceived as closed in themselves. Possible dialogues between these and the debates in biology may be pertinent, towards a politicization of nature that can help clarify some of the ways of naturalization of a policy in which the exercise of governing populations involves direct intervention in the processes of extraction and management of natural resources. It seems that symbiogenesis theory still has a lot to contribute to this debate, especially for its confluences with socio-environmental agendas of new constitutionalism in Latin America and claims on land. The proposal of the symbiogenic evolutionary unit may have implications not only for evolutionary histories, but also suggest collective subjects whose autonomy is historically constructed with links to different relationships of life and death.

  • português

    A vida individual que se consolidou no pensamento biológico ocidental coincide com concepções modernas jurídicas e políticas do indivíduo. Em meio a polêmicas geológicas, essas noções de indivíduo como sujeito de direito mostram-se insuficientes para lidar com desafios do Antropoceno, uma vez que política, direito e outras categorias humanas não podem mais ser concebidas como fechadas em si mesmas. Possíveis diálogos entre estas e os debates da biologia podem ser pertinentes quando a politização da natureza é capaz de aclarar alguns dos descaminhos da naturalização de uma política em que o exercício de governar as populaçõespassa pela intervenção direta nos processos de extração e de gestão dos recursos naturais. Tudo indica que a teoria da simbiogênese ainda tem muito a contribuir para este debate, especialmente em suas confluências com pautas socioambientais no novo constitucionalismo latino-americanoe as reivindicações socioambientais sobre a terra. A proposta da unidade evolutiva simbiogênica pode ter implicações não só nas histórias evolutivas, mas também sugerir sujeitos coletivos cuja autonomia é construída historicamente ligada a diferentes relações de vida e morte.


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