Resumen de Relación entre el tipo de apego y los eventos traumáticos vividos en adolescentes en riesgo psicosocial, en función del criterio tener o no tener Trastorno por Déficit de Atención e Hiperactividad (TDAH)
María Angeles Díez Zamorano, José Antonio López Villalobos, Isabel Serrano Pintado, Laura Vicente Gon´zalez
- español
El TDAH, la presencia de apego inseguro y los eventos traumáticos son habituales en menores en riesgo psicosocial atendidos en Programas de Apoyo a Familias (PAF) en servicios sociales. La similitud de estas variables con síntomas presentes en clasificaciones DSM-5 y CIE-11 en apartados como Trastornos relacionados con Traumas y Factores de Estrés, nos hace pensar que pueden inducir a confusión. El objetivo de la investigación es describir el tipo de apego y experiencias traumáticas vividas en adolescentes entre 13 y 17 años con/sin TDAH incluidos/as en PAF. El diseño de la investigación es el de un estudio empírico, que en función de los diferentes objetivos, tiene un diseño descriptivo y/o analítico observacional de corte transversal. Resultados: los/as menores con TDAH tienen una mayor proporción de apego inseguro (fundamentalmente ambivalente) y mayor rango promedio en el nº de eventos traumáticos que los/as menores sin TDAH. El grupo TDAH tiene mayor proporción de abuso/maltrato psicológico, abuso/maltrato físico y negligencia emocional que en el grupo sin TDAH. Respecto a las dimensiones relacionales y mediante análisis multivariable, se observa que el incremento de nº de eventos traumáticos de los/as menores influyen significativamente en la probabilidad de apego inseguro y de tener TDAH. Conclusiones: dado que el diagnóstico de TDAH es clínico y ajustado a DSM-5 o CIE-11 se debe realizar un buen diagnóstico diferencial y/o comorbilidad con trastornos de apego, trastornos por trauma y factores de estrés, maltrato y abuso.
- português
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a presença de apego inseguro e eventos traumáticos são comuns em menores em risco psicossocial atendidos em Programas de Apoio à Família (PAF) em serviços sociais. A semelhança dessas variáveis com sintomas presentes nas classificações do DSM-5 e CID-11 em seções como Distúrbios relacionados ao Trauma e Fatores de Estresse, nos faz pensar que podem levar a confusão.
Objetivo da pesquisa: descrever o tipo de apego e experiências traumáticas vividas em adolescentes entre 13 e 17 anos com/sem TDAH incluídos em algum momento do PAF.
Metodologia: o desenho da pesquisa é o de um estudo empírico, que, dependendo dos diferentes objetivos, tem um desenho descritivo e/ou analítico, observacional, transversal.
Resultados: menores com TDAH apresentam maior proporção de apego inseguro (fundamentalmente ambivalente) e maior amplitude média no número de eventos traumáticos do que menores sem TDAH. O grupo TDAH apresenta maior proporção de abuso/maus-tratos psicológicos, abuso/maus-tratos físicos e negligência emocional do que o grupo sem TDAH. Em relação às dimensões relacionais e por meio da análise multivariada, observa-se que o aumento do número de eventos traumáticos em menores influencia significativamente a probabilidade de apego inseguro e de ter TDAH.
Conclusões: como o diagnóstico de TDAH é clínico e ajustado ao DSM-5 ou CID-11, deve-se fazer um bom diagnóstico diferencial e/ou comorbidade com transtornos de apego, transtornos traumáticos e fatores de estresse, maus-tratos e abuso
- English
Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD), the presence of insecure attachment and traumatic events are common in minors at psychosocial risk cared for in Family Support Programs (FSP) in social services. The similarity of these variables with symptoms present in DSM-5 and ICD-11 classifications in sections such as Disorders related to Trauma and Stress Factors, makes us think that they can lead to confusion.
Research objective: to describe the type of attachment and traumatic experiences lived in adolescents between 13 and 17 years old with/without ADHD included in FSP.
Methodology: the research design is that of an empirical study, which, depending on the different objectives, has a descriptive and/or analytical, observational, cross-sectional design.
Results: minors with ADHD have a higher proportion of insecure attachment (fundamentally ambivalent) and a higher average range in the number of traumatic events than minors without ADHD. The ADHD group has a higher proportion of psychological abuse/mistreatment, physical abuse/mistreatment and emotional neglect than in the group without ADHD. Regarding the relational dimensions and through multivariate analysis, it is observed that the increase in the number of traumatic events in minors significantly influences the probability of insecure attachment and having ADHD.
Conclusions: since the diagnosis of ADHD is clinical and adjusted to DSM-5 or ICD-11, a good differential diagnosis and/or comorbidity with attachment disorders, trauma disorders and stress factors, mistreatment and abuse must be made.
