Fome, um passado inacabado: historiografia, tempo presente e desigualdade no Brasil

• Rômulo de Paula Andrade ^[1] ; Gabriele Carvalho de Freitas ^[2]
  1. [1] Fundação Oswaldo Cruz
  2. [2] Ministério da Saúde
• Localización: Tempo e Argumento, ISSN-e 2175-1803, Vol. 16, Nº. 41, 2024 (Ejemplar dedicado a: História do tempo presente, transições e democratizações)
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Hunger, an unfinished past: historiography, present time and inequality in Brazil
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• Resumen
  • English

    The point of the article is that hunger is a fundamental feature of Brazilian republican history. To develop it, it aims to study the history of the fight against hunger in the country, with emphasis on the period which begins in 2014, when Brazil was leftoff the hunger map of the Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO). For the present text, studies from the field of History and historiography that discuss hunger; historical retrospectives of public policies to combat hunger in Brazil; and, finally, testimonials from representatives of the State and relevant social movements on this topic: Tereza Campello, former Minister of Social Development and Fight against Hunger; João Pedro Stédile, leader of the Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) and Rodrigo Afonso, CEO of Ação da Cidadania Contra a Fome.

  • português

    O argumento central deste artigo é que a fome é uma marca fundamental da história republicana brasileira. Para desenvolvê-lo, objetiva estudar a história do combate à fome no país, com destaque ao período a partir de 2014, quando o Brasil ficou fora do mapa elaborado pela Organização de Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO). Para o presente texto, foram mobilizados estudos do campo da História e da historiografia que discutem a fome; retrospectivas históricas das políticas públicas de combate à fome no Brasil; e, por fim, depoimentos de representantes do Estado e de movimentos sociais relevantes neste tema: Tereza Campello, ex-ministra do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome; João Pedro Stédile, liderança do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Rodrigo Afonso, CEO do Açãoda Cidadania Contra a Fome.