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Paratexts as mediators of translations. The case of the preface to a Portuguese version of Defoe’s Robinson Crusoe

    1. [1] Universidade Nova de Lisboa

      Universidade Nova de Lisboa

      Socorro, Portugal

  • Localización: Diacrítica, ISSN 0870-8967, ISSN-e 2183-9174, Vol. 37, Nº. 3, 2023 (Ejemplar dedicado a: Transtextual and cultural Circumnavigations - Around literary translation and transversal approaches), págs. 174-185
  • Idioma: inglés
  • Títulos paralelos:
    • Paratextos enquanto mediadores da tradução: O caso do prefácio à versão portuguesa de Robinson Crusoe (1940)
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The provision of a translator’s paratext offers greater visibility to the translator and a direct source of information on his/her decisions and intentions. Osório de Oliveira, the translator of the Portuguese version of Defoe’s Robinson Crusoe, replaces the author’s original preface with one of his own in which he justifies the alterations to the original text, whilst underlining that it was a Portuguese vessel on its way to Brazil which saved the hero from his desperate plight. This paper proposes to examine the reasons for Oliveira’s emphasis on this particular episode, to the detriment of others which were unquestionably more interesting within the context of the hero’s adventures. The date of publication of the translation – 1940 – and consequently of the paratext, provides the principal key to the answer, as the ideology of the Estado Novo was founded on the exaltation of the Portuguese “Discoveries”, underpinning a colonial policy which supposedly justified the retention of the “Overseas Provinces”. The paper discusses the translator’s reasons for intervening in the target text, whilst attempting to evaluate how far the paratext may have mediated the reception of a final version in which the deeds of past heroes were exploited in an attempt to appropriate Defoe’s story.

    • português

      Os paratextos conferem maior visibilidade ao tradutor e constituem uma fonte de informação sobre as decisões por ele tomadas ao longo do processo tradutório. No Prefácio à tradução portuguesa de The Adventures of Robinson Crusoe, de Daniel Defoe, o tradutor, José Osório de Oliveira, elimina o prefácio original do autor e substitui-o por um outro, da sua autoria, no qual não só justifica as alterações feitas ao texto de partida, mas também sublinha o facto de ter sido um navio português, rumo ao Brasil, que salvara o protagonista da difícil situação em que se encontrava. O estudo aqui proposto visa discutir as razões pelas quais Osório de Oliveira decidiu conferir especial ênfase a este episódio, em detrimento de muitos outros decerto mais interessantes no contexto das aventuras do protagonista. A data da publicação da tradução – 1940 – e, portanto, do paratexto em causa, oferece, em grande medida, a resposta, pois a ideologia do Estado Novo então em vigor assentava, claramente, na exaltação dos Descobrimentos portugueses, promovendo, assim, uma política colonialista que lhe permitisse manter as chamadas “províncias ultramarinas”. Deste modo, procurar-se-á demonstrar em que medida o paratexto poderá ter mediado a edição e a receção da tradução, numa época em que os feitos dos grandes heróis do passado se identificavam com os navegadores lusos.


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