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Victor Hugo e a tradução. Todo um “caminho de pedra” que conduz ao paraíso

    1. [1] Universidade Católica Portuguesa

      Universidade Católica Portuguesa

      Socorro, Portugal

  • Localización: Diacrítica, ISSN 0870-8967, ISSN-e 2183-9174, Vol. 37, Nº. 3, 2023 (Ejemplar dedicado a: Transtextual and cultural Circumnavigations - Around literary translation and transversal approaches), págs. 103-116
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Victor Hugo and translation: a whole difficult journey that leads into paradise
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The aim of this paper is to follow the evolution of Victor Hugo’s own thinking on the idea of translation and the translator. In fact, in 1819, Victor Hugo felt outraged by a translation in verse of Homer into French: “It is monstrous and untenable”, stating that “a translation in verse of anyone, made by anyone, seems [to him] absurd, impossible and chimerical”, thus a priori suggesting that Victor Hugo is an advocate of untranslatability. In his youth, Victor Hugo understood any translation to be forbidden, a taboo, assigning the utmost importance to the author himself. But his point of view will evolve with time. The work done by his son, François-Victor Hugo, from 1858 to 1866, would bring him a new horizon in the field of translation. Hard work, thus leading to a revaluation of the task of the translator, by treading a laborious, yet stimulating path. Tributary of his time, Victor Hugo gives us a whole new process of renewal of ideas around French discourse on translation. This article aims to delve into the universe of Victor Hugo in order to clarify such an individual evolutionary perspective throughout the nineteenth century. We will do so by analysing his writings on a chronological basis, starting from the works written in his early youth to those published during exile.

    • português

      O objetivo é seguir a evolução do próprio pensamento de Victor Hugo sobre a conceção da tradução e do tradutor. De facto, em 1819, Victor Hugo ficou indignado com uma tradução de Homero em verso em língua francesa: “É monstruoso e insustentável”, declarando que “uma tradução em verso de qualquer pessoa, por qualquer pessoa parece-[lhe] absurda, impossível e quimérica”, sugerindo a priori que Victor Hugo é um defensor da intraduzibilidade. Na sua juventude, Victor Hugo entendia que qualquer tradução era proibida, um tabu, dando toda a importância ao próprio autor. Mas o seu ponto de vista irá evoluir com o tempo. O trabalho desenvolvido pelo seu filho François-Victor Hugo, de 1858 a 1866, trar-lhe-á um novo horizonte no campo da tradução. Labor severo, revalorizando assim a tarefa do tradutor, percorrendo um caminho árduo, mas estimulante. Tributário da sua época, com Victor Hugo, é todo um processo de renovação de ideias do discurso francês sobre a tradução que nos é entregue. O objetivo deste artigo é mergulhar no universo de Victor Hugo a fim de clarificar esta sua perspetiva evolutiva ao longo do século XIX. Fá-lo-emos analisando os seus escritos cronologicamente, desde as obras da primeira juventude, até às obras do seu exílio.


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