Organização hidráulica de aldeias no vale do Tamuxe, um pequeno río e suas águas afluentes
PDF

Palavras-chave

água
aldeia
espaço hidrológico
procomúm
comunidades autopoiéticas

Como Citar

SANTOS, A.; SEOANE, H.; MARTÍNEZ-GONZÁLEZ, C. Organização hidráulica de aldeias no vale do Tamuxe, um pequeno río e suas águas afluentes. Revista de Morfologia Urbana, [S. l.], v. 6, n. 2, p. e00104, 2020. DOI: 10.47235/rmu.v6i2.104. Disponível em: http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/104. Acesso em: 30 abr. 2024.

Resumo

Na Galiza tem decantado um hábitat, singular e característico do noroeste peninsular, que consiste en pouco mais de 30.000 pequenas aldeias a razão de uma aldeia por km2. Através de um estudo de caso no vale de O Rosal, perto da foz do rio Minho, é possível tornar visível a organização do rio pelas várias comunidades aldeãs. Sistemas de irrigação diferentes são acopladas em conjunto, sucessivas “levadas” consecutivas no rio estão dispostas de modo que a água uma vez feito o seu trabalho águas acima, vai ser usada águas abaixo num reabastecimento contínuo próximo ao seu ciclo natural, e assim está montada tuda a infra-estructura que forma uma densa rede interligada. O território da cada aldeia é em realidade um espaço hidráulico perfeitamente definido, administrado e manipulado desde a comunidade da aldeia, que tem em conta outros territórios hidrológicos adjacentes correspondentes a outras aldeias emplazadas mais acima e mais abaixo do vale. Essa organização, que não pode ser casual, debe ter respondido a acordos fundacionaes, e o seu estudo permite compreender ou propor hipótese na forma em que se foi ocupando o vale. Precisamos de seu entendimento para conhecer e intervir –se é necessário- na paisagem que o compõem.

https://doi.org/10.47235/rmu.v6i2.104
PDF

Os direitos autorais permanecem com os autores, que autorizam a Revista de Morfologia Urbana a publicar o artigo sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-By).

Downloads

Não há dados estatísticos.