Resumen de Cruzando las fronteras del Enfoque de Capacidades: capacidades y agencia desde una perspectiva colectiva y relacional

Juan Carlos De La Ossa Guerra, Sandra Tatiana Botero Delgado

• español

  Objetivo: reflexionar en torno a dos conceptos medulares en el Enfoque de Capacidades (EC) propuesto por Amartya Sen, ‘capacidades’ y ‘agencia’, a partir de la revisión documental y posiciones teóricas de diversos autores. Metodología: esta es una investigación cualitativa basada en la revisión documental y la reflexión teórica-conceptual, la cual permite profundizar en los postulados del EC y retroalimentarlos a partir de otros paradigmas que posibilitan cruzar las fronteras de sus nociones conceptuales. Resultados: el EC ha revolucionado la forma en que concebimos el desarrollo humano y el bienestar de las personas a partir de la ruptura con las teorías de desarrollo tradicionales. Si bien esto constituyen un avance importante, se debe seguir trabajando por una teoría sólida que se ocupe de las personas a escala humana y colectiva. En un primer momento, se abordan las críticas que diversos autores le hacen al enfoque, los cuales lo acusan de individualista. Luego, se exploran algunas propuestas conceptuales que exaltan el potencial de la dimensión relacional en las nociones de ‘capacidades’ y ‘agencia’, lo cual posibilita ampliar el EC más allá de sus fronteras. Conclusiones: la principal conclusión es que, si bien el Enfoque de las Capacidades presenta un individualismo ético, no puede caracterizarse como individualista desde el punto de vista ontológico y metodológico. Esta condición permite ampliar la base conceptual del enfoque hacia dimensiones más relacionales y colectivas.

• English

  This study contemplates two fundamental concepts in the Capabilities Approach (CA) as proposed by Amartya Sen: “capabilities” and “agency.” It does so by drawing on a documentary review and on the theoretical perspectives of various authors. Methodology: This qualitative research employs documentary review and theoretical-conceptual reflection to delve into CA principles and gain insights from other paradigms, thus transcending the confines of its conceptual framework. Results: The Capabilities Approach (CA) has revolutionized the understanding of human development and well-being, departing from traditional development theories. While this represents a significant advancement, further efforts are needed to develop a robust theory that addresses individuals and collectives on a human scale. First, the criticisms of the approach from various authors (some of whom accuse it of being individualistic) is considered. Next, conceptual proposals that emphasize the potential of the relational dimension within the concepts of “capabilities” and “agency” are explored, allowing for the expansion of CA boundaries. Conclusions: The primary conclusion is that, despite presenting ethical individualism, the Capabilities Approach cannot be characterized as individualistic from an ontological and methodological perspective. This condition allows for the expansion of the conceptual foundation of the approach to encompass more relational and collective dimensions.

• português

  Objetivo: refletir sobre dois conceitos centrais da Abordagem de Capacidades (AC) proposta por Amartya Sen, "capacidades" e "agência", com base em uma análise documental e nas posições teóricas de vários autores. Metodologia: trata-se de uma pesquisa qualitativa baseada em análise documental e reflexão teórico-conceitual, o que permite um estudo aprofundado dos postulados da AC e o feedback de outros paradigmas que possibilitam cruzar as fronteiras de suas noções conceituais. Resultados: a AC revolucionou a maneira como pensamos sobre o desenvolvimento humano e o bem-estar das pessoas, rompendo com as teorias tradicionais de desenvolvimento. Embora esse seja um importante passo à frente, é preciso trabalhar mais em uma teoria sólida que lide com as pessoas em uma escala humana e coletiva. Em primeiro lugar, abordamos as críticas à abordagem feitas por vários autores, que a acusam de ser individualista. Em seguida, são exploradas algumas propostas conceituais que exaltam o potencial da dimensão relacional nas noções de "capacidades" e "agência", o que torna possível estender a EC para além de seus limites. Conclusões: a principal conclusão é que, embora a Abordagem de Capacidades apresente um individualismo ético, ela não pode ser caracterizada como individualista do ponto de vista ontológico e metodológico. Essa condição permite que a base conceitual da abordagem seja ampliada para dimensões mais relacionais e coletivas.