Afonso, Raquel: Homossexualidade e resistência no Estado Novo Ourém: Lua elétrica, 2019, 256 pp.

• Autores: Ana Bessa Carvalho
• Localización: Diacrítica, ISSN 0870-8967, ISSN-e 2183-9174, Vol. 34, Nº. 2, 2020 (Ejemplar dedicado a: WOMANART - Women, Arts and Dictatorship: The cases of Portugal, Brazil and Portuguese speaking African countries), págs. 268-272
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Afonso, Raquel: Homosexuality and resistance in the Estado Novo Ourém: Lua elétrica, 2019, 256 pp.
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• Resumen
  • português

    “Mário” é um monólogo de Fernando Heitor que estreou em agosto de 2019,cerca de setenta anos depois das primeiras perseguições e condenações a Valentim de Barros, um bailarino homossexual que viveu durante o Estado Novo (em quem o Mário da peça é baseado). Durante grande parte da sua vida, Valentim foi perseguido, diagnosticado com diversas patologias (os nomes da época não permitem entender qual era a identidade sexual de Valentim, dada a confusão entre uma orientação sexual homossexual, uma identidade transgénera ou até crossdressing) acabando por ser sujeito a uma lobotomia que lhe foi, assim como todos os outros tratamentos, imposta por um estado e um discurso médico marcadamente heteronormativos e patriarcais, morrendo no Hospital Miguel Bombarda, onde ‘viveu’ durante anos a fio.

  • English

    "Mário" is a monologue by Fernando Heitor that premiered in August 2019,about seventy years after the first persecutions and convictions of Valentim de Barros, a homosexual dancer who lived during the Estado Novo (on whom the play's Mário is based). During most of his life,Valentim was persecuted, diagnosed with several pathologies (the names of the time do not allow us to understand what Valentim's sexual identity was, given the confusion between a homosexual sexual orientation, a transgender identity or even crossdressing) eventually being subjected to a lobotomy that was, like all other treatments, imposed on him by a state and a markedly heteronormative and patriarchal medical discourse, dying in Miguel Bombarda Hospital, where he 'lived' for years on end.