Salgado é uma narrativa visual com a proposição de imersão em meio dia de trabalho dos funcionários de uma facção de jeans em Caruaru, no Agreste pernambucano. O ensaio foi produzido no ano de 2021 para a disciplina de Produção Editorial. É composto por uma série de fotografias que percorrem parte da rotina desse microcosmo industrial, onde o trabalho é custoso, barulhento, de um azul desgastado pelas máquinas. A exaustão é dissolvida pela soma entre produção e autonomia, cujo resultado dessa equação são os centavos a mais no final do mês. Nas imagens, há uma predominância de corpos adaptados a movimentos repetitivos e insalubres escamoteados pela necessidade, que a máquina do capital impõe.
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