Gabrielly Louise de Carvalho Souza, Luiza Eugênia da Mota Rocha Cirne, Josivanda Palmeira Gomes, Rossana Maria Feitosa de Figueirêdo, Gilberlando Gomes da Silva, Maricelma Ribeiro Morais, Maria Eugenia da Rocha Cirne
O reaproveitamento é preconizado na hierarquia do gerenciamento de residuos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), imprescindível para a solução do acúmulo e correta destinação dos residuos sólidos. Os resíduos orgânicos ocupam altos índices de geração per capita, porém, tais resíduos são considerados rejeitos e com baixos índices de reaproveitamento. A compostagem é considerada uma técnica sustentável, de baixo custo, simples e eficaz para a geração de composto orgânico. O trabalho foi desenvolvido na cidade de Natal- RN, Brasil, com objetivo de verificar o impacto da compostagem domiciliar no gerenciamento de residuos. A metodologia compreendeu as atividades de diagnóstico de geração de resíduos orgânicos, construção e manejo da composteira doméstica, seleção dos resíduos orgânicos domiciliares e realimentação da composteira. Ao longo do proceso, observou-se que nos primeiros dias após o seu abastecimento, o “chorume” liberado era de coloração amarelada e odor forte e cítrico. Com a reidratação dos resíduos com o chorume primário, verificou-se que o líquido produzido apresentou coloração marrom escura e odor amadeirado, que são característicos do biofertilizante, e seu volume medido aumentou em 200 mL por semana. Com o revolvimento do material sólido, verificou-se que os resíduos a se decompor mais lentamente foram as cascas de melancia e de jerimum e os talos de couve. Conclui-se que o processo de compostagem doméstica aplicado nas condições estudadas apresentou resultados eficientes para a contribuição do gerenciamento de resíduos sólidos urbanos.
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