Determinantes de participação materna no mercado de trabalho brasileiro: Fatores identitários importam?

• Franco, Julia Garani ^[1] ; Souza, Solange de Cassia Inforzato de ^[1] ; Gomes, Magno Rogério ^[1]
  1. [1] Universidade Estadual de Londrina

     Universidade Estadual de Londrina

     Brasil

     
• Localización: Revista de Estudos Sociais, ISSN 1519-504X, Vol. 24, Nº. 49, 2022, págs. 4-19
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Determinants of maternal participation in the brazilian labor market: Do identity factors matter?
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• Resumen
  • English

    This article aims to empirically explore the impacts of solo motherhood on the labor market in Brazil. For this, the Probit model and the Recentered Influence Function were applied, with the microdata of the National Continuous Household Sample Survey (PNADC- 2019).  The main results are that single mothers are more likely to participate and work in the labor market compared to mothers with spouses. On the other hand, single mothers receive lower incomes, whose causes are their productive appropriations and the particular fact of the absence of the spouse, conferring wage discrimination by single motherhood. Single mothers who position themselves in the lower strata of the wage distribution suffer more the penalties of the labor market. This imposes the urgency of public policies that consider particularly the identity factor of non-conjugality for women mothers and their socioeconomic situation in the country.

  • português

    Este artigo tem como objetivo analisar os determinantes da participação materna no mercado de trabalho brasileiro. Especificamente, compara a participação e a ocupação das mães solo e com cônjuge, e mensura as causas do diferencial de rendimentos das mulheres mães ao longo da distribuição salarial. Para isso, foram aplicados o modelo Probit e a decomposição RIF - Recentered Influence Function, com os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do IBGE para o ano de 2019. Os principais resultados são os de que as mães solo têm maior probabilidade de arrumar um emprego no mercado de trabalho em relação às mães com cônjuge. Em contrapartida, recebem menores rendimentos, cujas causas são as suas dotações produtivas e o fato particular da ausência do cônjuge, conferindo a discriminação de rendimentos pela maternidade solo. Mães cujos cônjuges estão ausentes no domicílio e que se posicionam nos estratos mais baixos da distribuição salarial sofrem mais as penalidades do mercado de trabalho. Isso impõe a urgência de políticas públicas que considerem, particularmente, a não conjugalidade para as mulheres mães e sua situação socioeconômica no país.