A múltipla clínica das depressões

• Antonelli, Cláudia Cristina ^[1] ; Costa Pereira, Mário Eduardo ^[1] ; de Carvalho, João Ernesto ^[1]
  1. [1] Universidade Estadual de Campinas

     Universidade Estadual de Campinas

     Brasil

     
• Localización: Revista Latinoamericana de Estudios sobre Cuerpos, Emociones y Sociedad ( RELACES ), ISSN-e 1852-8759, Año 15, Nº. 41, 2023, págs. 79-82
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • The multiple clinic of depressions
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• Resumen
  • español

    A explosão dos casos de depressão é um fenômeno mundial e complexo. Sua compreensão requer a mobilização de diversas áreas do saber (Corbanezi, 2021). O objetivo deste artigo será menos o de apresentar extensivamente as diferentes denominações, vertentes, definições e compreensões referentes à depressão como entidade clínica, e mais o de registrar que estas existem, com o intuito ainda de revelar, ou reiterar, brevemente, a vasta complexidade desta área a partir do olhar de alguns corpos teóricos, em contraste com a, a nosso ver, simplificada e condensada descrição encontrada nos atuais manuais diagnósticos, em especial, no Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais-DSM vigente. Apontamos para o atual número de casos diagnosticados como depressão, considerado da ordem epidêmica no qual, no entanto, toda uma gama de afetos estão indistintamente aglomerados, na atual versão diagnóstica prevalente. Distintas gamas de tristeza, de processos de luto e de outros estados afetivos e físicos clinicamente semelhantes aos creditados como da depressão, vêm constantemente aumentando os números que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, devem atingir o primeiro lugar na causa de afastamento de trabalho até 2030. Uma projeção, ou um estado de coisas ainda mal compreendido e, portanto, tal qual uma epidemia, desgovernado?

  • English

    The accute increase of depression is a worldwide and complex phenomenon. Its understanding requires the mobilization of several areas of knowledge (Corbanezi, 2021). The objective of this article is less to present extensively the different denominations, aspects, definitions, and understandings concerning depression as a clinical entity, and more to register that they exist, with the intention of revealing, or briefly reiterating, the vast complexity of this area from the point of view of some theoretical bodies, in contrast with the, in our view, simplified and condensed description found in the current diagnostic manuals, especially in the current Disorder and Statistic Manual-DSM. We point to the current number of cases diagnosed as depression, considered of the epidemic order in which, however, a whole range of distinct affections are indistinctly condensed, in the current prevalent diagnostic version. Distinct ranges of sadness, mourning processes, and other affective and physical states clinically similar to those credited as depression, have been steadily increasing numbers that, according to the WHO, are expected to reach the first cause of work impairement by 2030. A projection, or a state of affairs that is still poorly understood and, therefore, as an epidemic, ungoverned?