Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Os estudos comparativos não são pensamento descolonizado: arte, cultura e produção de conhecimentos biogeográficos fronteiriços

Marcos Antônio Bessa Oliveira

  • English

    Studies on Brazilian artistic-cultural production, almost always, since the constitution of national academies, were hindered by epistemologies that investigated, a priori, the paternal affinities of the national in relation to the concepts of Universal/Tradition. From Cultural Studies (British/American/Latin American) to the most contemporary imported epistemologies (deconstruction, ethno-cartographic, postcolonial, for example) the analytical insistence in the academies continues to prioritize a theoretical-comparative exercise, at best, of national productions as similar to artistic-cultural works erected on European and/or American soils. At first, the similarity here has nothing to do with the homeric discussions established in Brazil between the concepts of sources and influences (late 20th century) in relation to our national production. In the same way, this discussion does not even want to touch the affirmation and/or denial of a nationalist production. I mean, both nationals and nationalists, from the perspective considered here, were still seen by local productions as remnants of universal/traditional productions. But it is good to say it, the recognition of analogies in local artistic works -catalogued here as border biogeographical through a decolonial thought -is still preponderant, if not permanent, as well as comparative analyses that recognize in us, Latin Americans, vestiges of remnants of those productions erected in the European and American past. By that I mean that although the aforementioned imported epistemes were already alerting critics since the end of the last century that artistic-cultural works from non-European and/or American places were not like those, these cultural studies (cultural epistemes) were already claiming other epistemologies for local productions. In this sense, this work proposal arises from the "comparison-argumentative" between a decolonized epistemological research and comparative studies still very present in local artistic analyses, to point out that comparative studies are not decolonial thoughts, especially in relation to artistic productions, cultures and knowledge of places that occupy epistemic exteriority in relation to modern and postmodern epistemic thoughts. By way of comparison, although superficial, the works/epistemes of the global North write texts through their similarities, while the epistemic works of the South are inscribed through the inscription of the bodies of colonial differences. Therefore, these discussions will attempt to give evidence in the local artistic-cultural productions have comparative in the differences that emerge between biogeographical frontiers as similarities.

  • português

    Os estudos sobre a produção artístico-cultural brasileira, quase sempre, desde a constituição das academias nacionais, têm sido impedidos por epistemologias que investigavam, a priori, as afinidades paternas do nacional em relação aos conceitos de Universal/Tradição. Desde os Estudos Culturais (britânicos/americanos/latino-americanos) às epistemologias importadas mais contemporâneas (desconstrução, etno-cartográfica, pós-colonial, por exemplo), a insistência analítica nas academias continua a dar prioridade a um exercício teórico-comparativo, na melhor das hipóteses, das produções nacionais, semelhante às obras artístico-culturais erigidas em solo europeu e/ou americano. Inicialmente, a semelhança aqui nada tem a ver com as discussões homéricas estabelecidas no Brasil entre os conceitos de fontes e influências (finais do século XX) em relação à nossa produção nacional. Da mesma forma, esta discussão não quer sequer tocar na afirmação e/ou negação de uma produção nacionalista. Quer dizer, tanto os nacionalistas como os nacionalistas, da perspectiva aqui considerada, ainda eram vistos pelas produções locais como restos de produções universais/tradicionais. Mas, é bom dizer, o reconhecimento de analogias em obras artísticas locais - categorizadas aqui como biogeográficas de fronteira através do pensamento descolonial - é ainda preponderante, se não permanente, bem como análises comparativas que reconhecem em nós, latino-americanos, vestígios de vestígios dessas produções erigidas no passado europeu e americano. Quero com isto dizer que embora as epistemes importadas acima mencionadas já alertassem os críticos desde o final do século passado que as obras artístico-culturais de lugares não europeus e/ou americanos não eram como essas, estes estudos de cultura (epistemes culturais) já reclamavam outras epistemologias para as produções locais. Neste sentido, esta proposta de trabalho surge da "comparação-argumentativa" entre uma investigação epistemológica descolonizada e estudos comparativos ainda muito presentes nas análises artísticas locais, para assinalar que os estudos comparativos não são pensamentos decoloniais, especialmente em relação a produções artísticas, culturas e conhecimentos de lugares que ocupam a exterioridade epistémica em relação a pensamentos epistémicos modernos e pós-modernos. A título de comparação, embora superficial, as obras/epistemas do Norte global escrevem textos através das suas semelhanças, enquanto as obras epistémicas do Sul são inscritas através da inscrição dos corpos das diferenças coloniais. Por conseguinte, estas discussões tentarão demonstrar que as produções artístico-culturais locais têm diferenças comparativas que emergem através das fronteiras biogeográficas como semelhanças.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus