No Brasil, a história da gravura popular pode ser dividida em dois grandes períodos. No primeiro, em que ela serve de ilustração a periódicos e folhetos de cordel, pouca ou nenhuma importância é dada aos gravadores, que vivem como simples artesãos às margens do reconhecimento oficial. Na segunda, exposições, publicações e vendas levam a gravura a museus, coleções e galerias, no Brasil e no exterior, tornando-a uma categoria reconhecida da arte, e alçando seus autores ao estatuto de artista. O presente trabalho analisa esse processo, investigando permanências e transformações ocorridas no processo de “invenção” do artista na gravura popular brasileira.
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