Filipa Ramirez Pereira, Miguel Falcão, Tiago Almeida
Este artigo decorre de um estudo de caso realizado num mestrado em educação artística, assente num quadro teórico elaborado em torno de dois conceitos basilares – desenvolvimento emocional e faz-de-conta – e focado em dois objetivos gerais: perceber em que medida as competências pró-sociais e de regulação emocional da criança se manifestam através da linguagem verbal e não-verbal e identificar as suas competências de nomeação e regulação emocionais. Os dados foram recolhidos através de observação direta naturalista em sessões de faz-de-conta espontâneo num jardim de infância. As perspetivas da educadora sobre os tópicos em estudo foram recolhidas através de entrevista semiestruturada e de questionário de resposta aberta. Os resultados sugerem que, das brincadeiras de faz-de-conta, emergem manifestações de competências emocionais, em particular de comportamentos pró-sociais, evidenciando a relevância daquela prática para a promoção do bem-estar emocional de crianças entre os três e os seis anos.
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