Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


a infância no cinema de abbas kiarostami

    1. [1] Universidade de São Paulo

      Universidade de São Paulo

      Brasil

  • Localización: Childhood & Philosophy, ISSN-e 1984-5987, Vol. 15, Nº. 0, 2019
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • childhood in abbas kiarostami’s cinema
    • la infancia en el cinema de abbas kiarostami
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Este artículo se dedica a describir y analizar el acercamiento a la infancia en algunas obras cinematográficas de Abbas Kiarostami. Para eso, la argumentación se volvió inicialmente a la contextualización de la Revolución Iraní de 1979, responsable del fin del régimen monárquico del Sha Reza Pahlavi, que tenía la laicidad y la modernidad como motes, y del inicio de la República Islámica de Irán, centrada en la figura del ayatolá Jomeini y apoyada en la tradición islámica. En ese escenario, se destaca el papel del Instituto para el Desarrollo Cultural del Niño y del Adolescente, referido como Kanun. Fundado con el propósito de crear obras de cuño educativo durante el régimen del Sha, el Kanun fue de fundamental importancia para la producción artístico-cultural del país, tanto antes como después de la Revolución. Especialmente, su departamento de cine, en el que varios cineastas iniciaron sus carreras (entre ellos, Kiarostami, el primer director del departamento), es considerado la cuna del movimiento reconocido como el Nuevo Cine Iraní. Así, este trabajo se centra en las narrativas acerca de la infancia presentes en tales películas, considerando el ambiente postrevolucionario y, presumiblemente, la tarea de construir un nuevo sujeto histórico desde otro marco para la infancia. Más específicamente, el trabajo ofrece un análisis articulado de seis obras cinematográficas de Kiarostami producidas en el período de 1970 a 1989. En todas ellas es posible testificar una interrogación sobre la posición de los niños en ese contexto societario. Tras una discusión sobre el uso de películas como fuente investigativa, se presentan tres movimientos argumentativos identificados en tales obras, titulados respectivamente: el niño al margen de la sociedad; el niño en el centro de la sociedad; y el niño de la revolución. Al final de las discusiones, se propone que el cine de Kiarostami consiste en un punto de inflexión de las modalidades de veridicción- subjetivación allí corrientes. Se trataba, así, de un tipo peculiar de ejercicio ético-político, por medio de una experimentación narrativa que se valía del universo infantil como ocasión de prospección de los ideales del proceso revolucionario.

    • English

      The present article dedicates itself to describe and analyze the addressing to childhood in some of Abbas Kiarostami’s films. In order to do so, the argument is initially focused on the context of the Iranian Revolution of 1979, responsible for the end of the monarchic regime of Shah Reza Pahlavi, who had secularity and modernity as mottoes, and for the beginning of the Islamic Republic of Iran, centered on the figure of Ayatollah Khomeini and supported in the Islamic tradition. In this scenario, an important role was played by the Institute for the Cultural Development of Children and Adolescents, referred to as Kanun. Founded with the intention of creating educational material during the Shah's regime, the Kanun was fundamental for the artistic-cultural production of that country, both before and after the Revolution. Especially, its cinema department, in which several filmmakers started their careers (among them, Kiarostami, the first director of the department), is considered the birthplace of the movement known as New Iranian Cinema. Thus, this work operates on the narratives about childhood present in such films, considering the post-revolutionary scenario and, presumably, the founding of a new historical subject based in another framework for childhood. More specifically, the work offers an analysis articulating six of Kiarostami’s films produced from 1970 to 1989. In all of them it is possible to witness an inquiry about the position of children in that society. After a discussion about the use of films as an investigative source, three argumentative movements identified in such works are presented, entitled respectively: the child on the margins of society; the child at the center of society; and the child of the revolution. At the end of the discussions, we propose that Kiarostami’s cinema consists of an inflection point on the modalities of veridiction and subjectivation therein, i.e., a peculiar type of ethical-political struggle, through a narrative experimentation that used children's universe as an occasion to explore the ideals of the revolutionary process.

    • português

      O presente artigo devota-se a descrever e analisar o endereçamento à infância em algumas obras cinematográficas de Abbas Kiarostami. Para tanto, a argumentação volta-se inicialmente à contextualização da Revolução Iraniana de 1979, responsável pelo fim do regime monárquico do Xá Reza Pahlavi, que tinha a laicidade e a modernidade como motes, e pelo o início da República Islâmica do Irã, centrada na figura do Aiatolá Khomeini e apoiada na tradição islâmica. Nesse cenário, destaca-se o papel do Instituto para o Desenvolvimento Cultural da Criança e do Adolescente, referido como Kanun. Fundado com o propósito de criar obras de cunho educativo durante o regime do Xá, o Kanun foi de fundamental importância para a produção artístico-cultural do país, tanto antes quanto depois da Revolução. Especialmente, seu departamento de cinema, no qual vários cineastas iniciaram suas carreiras (entre eles, Kiarostami, o primeiro diretor do departamento), é considerado o berço do movimento reconhecido como o Novo Cinema Iraniano. Assim, o presente trabalho debruça-se sobre as narrativas acerca da infância presentes em tais filmes, considerando a ambiência pós-revolucionária e, presumidamente, a tarefa de construção de um novo sujeito histórico a partir de um marco outro para a infância. Mais especificamente, o trabalho oferece uma análise articulada de seis obras cinematográficas de Kiarostami produzidas no período de 1970 a 1989. Em todas elas é possível testemunhar uma interrogação sobre a posição das crianças naquele contexto societário. Após uma discussão sobre o uso de filmes como fonte investigativa, apresentam-se três movimentos argumentativos identificados em tais obras, intitulados respectivamente: a criança à margem da sociedade; a criança no centro da sociedade; e a criança da revolução. Ao final das discussões, propõe-se que o cinema de Kiarostami consistiu em um ponto de inflexão das modalidades de veridicção-subjetivação ali correntes. Tratava-se, assim, em um tipo peculiar de exercício ético-político, por meio de uma experimentação narrativa que se valia do universo infantil como ocasião de prospecção dos ideais do processo revolucionário


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno