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Resumen de Olhares Irreverentes de Natália Correia e Hilda Hilst na Focagem Autobiográfica

Maria Heloísa Martins Dias

  • English

    This article explores two talented, controversial writers. One Portuguese, the other Brazilian, both fueled by irreverence and provocation in the way they focus on themselves and the world. Natália Correia, a poet, novelist and Azorean playwright (1923-93), whose work emerged in the midst of the Salazar regime, and with a militant political-literary performance with other leading figures in Portuguese culture and literature during the 1950s and 1960s. Her poetry maintains affinities with aesthetic tendencies of Surrealism, although she was not a strict follower of any literary movement. Hilda Hilst, a poet, prose and playwright from São Paulo (1930-2004), was a militant of different nature. She was not linked to any aesthetic programs or literary trends, a singularity that even today defies critics.

  • português

    O presente artigo tem como objeto de análise e discussão as poéticas das escritoras Natália Correia e Hilda Hilst, tomando-se distintas obras das duas autoras, com o propósito de revelar o posicionamento crítico com que elas abordam questões relativas ao sujeito lírico. Por outras palavras, trata-se de mostrar a maneira singular de focagem autobiográfica presente nas poesias, as quais comportam aspectos diversos como o olhar feminino, o erotismo, o passado familiar, as relações entre o ser humano e a história, mitos e convenções sociais, o trato amoroso, entre outros. Embora pertencentes a contextos culturais distintos – português e brasileiro – ambas poetas apresentam convergências quanto à postura irreverente frente a sistemas de poder e opressão, decorrente do engajamento ou consciência crítica diante da realidade político-social. O importante a destacar, entretanto, é a mediação exercida pela linguagem enquanto signo poético plurissêmico, cujo papel é criar estratégias enunciativas que refratam o imediatismo dos conteúdos, por meio de metáforas e construções estéticas a atuarem como simulacros do real. Nesse sentido, é que se torna necessário analisarmos a especificidade de cada uma das duas poéticas, através das diferenças em suas soluções formais. Assim, o ponto de partida para nossas reflexões será sempre o universo das próprias poesias, com apoio em conceitos de teoria literária, a servirem como complemento e não condicionantes ou pré-determinismos.


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