Uruguay
El poder del electorado para recompensar o castigar a los gobiernos por su desempeño es uno de los pilares de la teoría democrática convencional, y las percepciones económicas son uno de los temas más importantes para la opinión pública. Sin embargo, hay un debate en curso sobre si la causalidad también funciona en sentido contrario. Este artículo tiene como objetivo probar si el partidismo da forma a las percepciones económicas, al tiempo que extiende el debate a un contexto de economía en desarrollo. Además, analiza el impacto no sólo de la dirección del partidismo, sino también su fuerza, una característica que se pasa por alto en la literatura de sesgo partidista. El análisis, que agrega un conjunto de datos inusualmente rico de las evaluaciones económicas de los uruguayos para el período 2001-2019, presenta una fuerte evidencia del argumento de que tanto la dirección como la fuerza del partidismo producen un gran sesgo en los juicios económicos, incluso en un contexto de economía en desarrollo donde los ciudadanos son más vulnerables a los shocks económicos. Estos hallazgos sugieren un escenario bastante inquietante para la rendición de cuentas electoral en una parte importante del electorado uruguayo.
O poder do eleitorado de recompensar ou punir os governos por seu desempenho é um dos pilares da teoria democrática convencional, sendo as percepções sobre a economia uma das questões mais importantes para a opinião pública. No entanto, há um debate em andamento sobre se a causalidade também flui para o outro lado. Este artigo tem como objetivo testar se o partidarismo molda as percepções econômicas enquanto estende o argumento para um contexto econômico em desenvolvimento. Além disso, analisa o impacto não apenas da direção partidária, mas também de sua força, uma característica negligenciada na literatura de viés partidário. A análise, que agrega um conjunto de dados incomumente rico das avaliações econômicas uruguaias para o período 2001-2019, apresenta fortes evidências a favor do argumento que tanto a direção quanto a força partidária produzem um grande viés nos julgamentos econômicos, mesmo em um contexto econômico em desenvolvimento onde os cidadãos estão mais vulneráveis a choques econômicos. Essas descobertas sugerem um cenário bastante perturbador para a prestação de contas eleitoral em uma parte significativa do eleitorado uruguaio.
The power of the electorate to reward or to punish governments for their performance is one of the pillars of conventional democratic theory, with economic perceptions as one of the most important issues for the public opinion. However, there is an ongoing debate over whether causality also flows the other way. This article aims to test whether partisanship shapes economic perceptions while extending the argument to the context of a developing economy. Furthermore, it analyses the impact of not only the direction of partisanship but also it´s strength, an overlooked feature in the partisan bias literature. The analysis, which aggregates an unusually rich data set of Uruguayans´ economic evaluations for the 2001-2019 period, presents strong evidence for the argument that both the direction and strength of partisanship produce great bias in economic judgments even in a developing economy context where citizens are more vulnerable to economic shocks. These findings suggest a rather unsettling scenario for electoral accountability in a significant part of the Uruguayan electorate.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados