Nos últimos anos, segundo o FMI (2016), a economia global alcançou um crescimento, em 2014, na ordem de 3,4%, seguido de 3,1%, em 2015, com previsão de 3,4%, em 2016, e 3,6%, em 2017. Certamente estamos convencidas de que a situação da pobreza está intrinsecamente vinculada à desigualdade social e especialmente à má distribuição de renda (gerando maior vulnerabilidade/risco na população). A pobreza é entendida como uma carência marcada pela não satisfação de necessidades básicas. Isto é, sem acesso à saúde, educação, habitação, etc., é traçada uma realidade como em negativo, uma espécie de "lugar" para onde são projetadas as carências, as precariedades, as menoridades e os atrasos do desenvolvimento socioeconômico, etc. Sobre essas referências, podemos afirmar que, na literatura, há uma espécie de hierarquização da pobreza, uma cisão entre população em situação de pobreza absoluta, aquela desprovida do básico, e em situação de pobreza relativa, aquela que tem acesso a algumas das necessidades, mas ainda há muitas controvérsias em torno do valor das linhas de indigência e pobreza. Subsidiar as reflexões que as políticas públicas sociais suscitam a partir do uso de conceitos utilizados pelas organizações multilaterais (ONU /Pnud/ Unicef/ OIT) para definir pobreza e a implementação de políticas sociais voltadas para este público alvo, objeto de intervenção dos Estados em desenvolvimento. Apresenta-se análise conjuntural da situação socioeconômica na América Latina e no Caribe, especialmente no Brasil e suas repercussões na Assistência Social e no Serviço Social.
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