Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Terremotos, pestes y calamidades: Del castigo y la misericordia de Dios en la Nueva Granada (Siglos XVIII y XIX)

  • Autores: Juan Carlos Jurado Jurado
  • Localización: HIB: revista de historia iberoamericana, ISSN-e 1989-2616, Vol. 4, Nº. 1, 2011
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Terremotos, pestes e calamidades: Do castigo e a misericórdia de Deus em Nova Granada (Séculos XVIII e XIX)
    • Earthquakes, Plagues and Calamities: The punishment and mercy of God in New Granada (Eighteenth and Nineteenth Centuries)
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Durante los siglos XVIII y XIX, el mundo natural no era considerado frágil y amenazado por el hombre, sino por el contrario poderoso e incontrolable. Debido a que no existían los mecanismos institucionales que hoy conocemos bajo el moderno concepto de la prevención de desastres con todo su sistema de ayudas tecnológicas, médicas e institucionales, los hombres desarrollaron sentimientos de fatalismo resignado, más visibles en los angustiosos momentos, cuando la vida estaba a merced de la muerte. En este artículo se exploran estos aspectos y las actitudes culturales de las localidades y comunidades campesinas frente a los desastres naturales. En medio de una cultura profundamente católica, predominó una representación religiosa de los desastres naturales como “castigo divino”. De allí que la realidad aplastante y amenazante de las calamidades suscitara sentimientos de impotencia y frustración y se invocaran los poderes de la “Divina Magestad” por medio de rogativas, romerías o novenarios con la finalidad de restablecer el curso normal de la naturaleza o recuperar la salud del cuerpo social causada por las mortíferas epidemias. De igual forma se acudió a los santos como ayuda mágico-religiosa, lo que expresa que las poblaciones campesinas disponían de una “religiosidad funcional” para resolver los asuntos más nimios de la vida cotidiana y los más aterradores y amenazantes.

    • português

      Durante os séculos XVIII e XIX, o mundo natural não era considerado frágil e ameaçado pelo homem, mas, pelo contrário, poderoso e incontrolável. Devido a que não existiam os mecanismos institucionais que hoje conhecemos sob o moderno conceito da prevenção de desastres com todo seu sistema de ajudas tecnológicas, médicas e institucionais, os homens desenvolveram sentimentos de fatalismo resignado, mais visíveis nos momentos angustiosos, quando a vida estava a mercê da morte. Neste texto são explorados esses aspectos e as atitudes culturais das localidades e comunidades camponesas face aos desastres naturais. No meio de uma cultura profundamente católica, predominou uma representação religiosa dos desastres naturais como “castigo divino”. Por isso a realidade esmagadora e ameaçadora das calamidades suscitou sentimentos de impotência e frustração e foram invocados os poderes da “Divina Majestade” por meio de preces, romarias ou novenas com a finalidade de restabelecer o curso normal da natureza ou recuperar a saúde do corpo social causada pelas mortíferas epidemias. Do mesmo modo, acudiuse aos santos como ajuda mágico-religiosa, o que ilustra que os povoados camponeses possuíam uma “religiosidade funcional” para resolver os assuntos más simples da vida quotidiana e também os mais assustadores e a ameaçadores.

    • English

      During the eighteenth and nineteenth centuries nature was not considered fragile nor threatened by humanity, on the contrary it was powerful and wild. Due to the fact that institutions for disaster prevention- with the medical, technological and institutional infrastructure mechanisms- did not exist, man developed a resigned fatalism that was more apparent in moments of extreme anxiety when life was on the brink of death. This article explores these aspects and the cultural attitudes of peasant peoples and communities towards natural disasters. Amid a deep catholic culture, the dominant religious representation of natural disasters was that they were a “divine punishment”. It is in that context that the overwhelming and threatening reality of calamities developed feelings of hopelessness and frustration. This led peasants to call on the powers of the “divine majesty” through prayers, pilgrimages or novenas, in order to restore the natural course of nature or to recuperate the health of society from deadly outbreaks. Saints, likewise, were sought as a possible religious-magical aid, which clearly shows that the peasant communities had a “religious functionality” to resolve life’s trivial situations as well as the most terrifying and threatening ones.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno