Este artigo evidencia as contradições da produção do espaço urbano da cidade de Primavera do Leste, Mato Grosso, com ênfase aos negócios fundiários e às implicações espaciais de uma cidade que já surgiu como um grande negócio. Considera uma perspectiva que propõe uma abordagem caracterizada pela primazia do urbano, relativizando o papel da agricultura capitalista nos processos de urbanização desta e de outras cidades implantadas principalmente a partir da década de 1970 no contexto da expansão territorial da acumulação capitalista rumo ao Centro-Oeste do Brasil. Tendo como base levantamento bibliográfico e realização de trabalhos de campo, aprofunda os conteúdos de uma urbanização até hoje controlada por um pequeno grupo de detentores do poder econômico e político.
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